jose eliasPor não conseguirem definir um critério para escolher um candidato de consenso, PMDB-DEM-PSDB vão realizar uma pesquisa para revelar a tendência do eleitorado.

Esta é a decisão mais confortável a ser tomada pelas lideranças envolvidas na construção de uma candidatura única, já que não conseguem argumentos para fazerem os pré-candidatos desistirem de pleitear a confirmação da candidatura.

Transferir para uma pesquisa a responsabilidade de apontar um candidato pode ser uma jogada de mestre como pode ser um erro terrível. Na pesquisa, teríamos revelado o percentual momentâneo de intenção de voto, medição da rejeição e outras quinquilharias que a estatística consegue mostrar. Por outro lado, este teste de popularidade pode provocar animosidade entre os postulantes, além de não revelar realisticamente qual candidatura consegue ser consensual, fugindo totalmente ao discurso inicial de construção de união baseada na negociação.

Se proposto e aceito por todos uma pequisa para definir quem será o candidato, Rodrigo Hagge, será o indicado. O seu avô Michel, historicamente, tem conseguido transferir um percentual de votos significativo para o candidato que ele declara seu apoio. Como Rodrigo tem usado todas as mídias possíveis para mostrar que é o sucessor de Michel na politica, ao realizar uma pesquisa os “michelistas” vão indicar o seu nome, alçando-o para um patamar de intenção de voto não possível de ser alcançado por Adriano e Renan.

É necessário lembrar que uma pesquisa oferece uma saída honrosa para os postulantes que não lograrem exito, e talvez seja por isto que esteja sendo proposta.

Por José Elias Ribeiro

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