jose elias

Ao assumir interinamente o governo, Michel Temer, provoca mudança em vários cenários políticos pelo Brasil. Na Bahia, onde o PT reina soberano por três mandatos, a nomeação de Geddel para cargo importante no governo deve provocar um reequilíbrio de forças na política estadual.

Partidos como PSD, PP, PR, alinhados no estado com o governador Rui Costa, na esfera federal fazem parte da base construída por Temer. Este jogo de xadrez que permite ser governo onde existe interesse em sê-lo parece estar com os dias contados.

ACM Neto e Geddel devem fazer parcerias em varias cidades para construir uma alternativa de poder na próxima eleição para governador. É ai que entra Itapetinga. Não tem lógica, o governador Rui Costa abdicar de ter um candidato do PT na disputa eleitoral. Os argumentos de que poderia haver apoio para um candidato da base de partidos que apoiam o governador, é frágil, e não resiste a uma simples argumentação: quem garante que os partidos continuarão fieis ao governador. O exemplo de Dilma que o diga.

O mesmo raciocínio vale para PMDB, DEM, PSDB. Como lançar candidato em Itapetinga que não se tenha certeza de que estará no barco da oposição estadual e situação federal.

As cúpulas partidárias não permitiram arranjos políticos que não levem em consideração a disputa pelo poder estadual. Itapetinga está incluída numa lista de trinta e cinco cidades, consideradas potencialmente estratégicas para o PT e para a oposição.

Quando iniciado o pleito em nosso município, estará em jogo disputa pela prefeitura e posicionamento para a eleição estadual.

Por José Elias Ribeiro

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