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Indagado sobre possibilidade de recomposição política com Zé Carlos e o PT, Alécio Chaves descartou participar da próxima eleição no mesmo palanque do prefeito. E se o PSD estadual forçar uma reaproximação? Foi garantido pela cúpula partidária, liberdade de ação política para Alécio compor-se com quem quiser.

O discurso do senador Otto Alencar em evento do PSD “se faz política construindo pontes e não muros”, e afirmando no particular que Michel e Zé Otávio são homens de bem, motivou o encontro entre Alécio e Michel, e brevemente entre Alécio e Zé Otávio.

Na reunião com Alécio, Michel disse que continua empenhado em manter acordo preliminar com Zé Otávio, de lançamento de um candidato consensual DEM-PMDB, mas não descartou possibilidade de “não sendo possível encontrar um candidato de consenso”, voltar a conversar com Alécio, mesmo havendo por parte do PMDB algumas questões que precisem ser resolvidas internamente, já que no âmbito estadual o PSD apóia o PT, o que é fator de dificuldade, mas no âmbito federal o PSD sinaliza apoio ao governo Temer, o que é  fator que facilitaria uma possível aproximação PSD-PMDB.

Existe uma grande preocupação dos principais lideres oposicionistas em não fragmentar os eleitores que querem derrotar o governo petista. O cenário mais promissor para os políticos que se colocam no campo oposicionista seria construir uma candidatura única e tornar o pleito de outubro em eleição plebiscitária: aqueles que querem continuar do jeito que ta, contra aqueles que querem mudar.

Por José Elias Ribeiro

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