Golpista fingiu ser assessor do vice-governador de Pernambuco, dizendo que precisava de “quantia irrisória” mas não que conseguia sacar no caixa. Geddel transferiu o dinheiro para conta que o detento indicou.

Golpista fingiu ser assessor do vice-governador de Pernambuco, dizendo que precisava de “quantia irrisória” mas não que conseguia sacar no caixa. Geddel transferiu o dinheiro para conta que o detento indicou.

O presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, caiu em um golpe por telefone em que o interlocutor fingiu ser o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB). De acordo com Geddel, ele chegou a desconfiar do golpe, porém, ao retornar a ligação, houve até a simulação de que o telefone estava sob a responsabilidade de um assessor do vice-governador pernambucano.

“Eu estava acompanhando meu pai quando ligaram para o diretório do PMDB. Eu cheguei a desconfiar, liguei de volta, mas aí fingiram que era um assessor do vice-governador. A voz era muito parecida”, conta Geddel, que prefere levar o caso com bom humor, mesmo após depositar cerca de R$ 1,5 mil pedido pelo golpista.

“Ele disse: ‘Estou com filho meu, em Conde, no Litoral Norte, e deu problema no terminal da Caixa. Ele está precisando de uma quantia irrisória’. Era o cara!”, relata o peemedebista baiano. “Depois me ligaram para dizer que pegaram o cara dentro do presídio”, completou. “No momento de tanto roubo, fui eu o roubado”, lamentou. “Pior são os amigos, olharem para mim…”, brincou Geddel. BN

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