PREFEITURA

No último dia do mês de janeiro, a população de Itapetinga e região entrou em convulsão, com a triste notícia de que a fábrica de calçados Azaléia havia voltado a demitir, colocando no olho da rua, sem prévio aviso, 670 funcionários, com perspectiva de demitir mais 1.000, ainda neste mês de fevereiro.

Logo na semana seguinte, foi a vez da prefeitura também dispensar empregados, com a demissão de cerca de 150 contratados, que segundo o próprio prefeito estavam lotados nas apertados salas do prédio sede da prefeitura, a maioria no seu próprio gabinete.

azaleia

Esperava-se uma reação drástica da sociedade organizada, políticos e sindicatos, mas todos se calaram, inexplicavelmente. Com isto, tanto a Azaléia, quanto a prefeitura, continuaram demitindo, agora em doses homeopáticas, para não chamar à atenção.

A Azaléia, segundo informações dos próprios empregados, demite cerca de 20 a 30 empregados por dia, enquanto a prefeitura segue no mesmo compasso, demitindo contratados e nomeados, quase que diariamente. Na última sexta-feira, cabos de turma da limpeza pública e contratados da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Transporte foram dispensados na surdina.

O comércio, que no fim das contas é o maior prejudicado com tantas demissões, calou-se, inexplicavelmente. Vá entender essa gente…

Por Davi Ferraz

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