Caminhão boiadeiro foi flagrado fazendo a coleta de lixo na Avenida Cinquentenário, na noite desta quarta-feira.

Coleta é feita com veículos inadequadas e os servidores são submetidos a condições degradantes de trabalho. Denúncia contra o prefeito e o secretário José Renan deve ser encaminhada pelo SINDILIMP ao Ministério Público do Trabalho. Foto Sudoeste Hoje

Na vã tentativa de amenizar os efeitos da greve dos coletadores de lixo no município, deflagrada pelo SINDILIMP-CUT, a Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Públicos de Itapetinga vem realizando a coleta em alguma ruas da cidade de forma armengada, utilizando veículos inadequados, como caminhão boiadeiro, caminhonetes e até carroças, além de submeter os servidores municipais que trabalham na coleta, a condições degradantes de trabalho, análogas ao trabalho escravo, num ato de flagrante ilegalidade.

As condições a que os servidores estão sendo submetidos, devem ser objeto de denúncias junto ao Ministério Público do Trabalho, visto que os são obrigados a trabalhar sem os equipamentos exigidos por lei, como luvas, macacões, botas, bonés e máscaras, ficando expostos a riscos de insalubridade e periculosidade, inerentes à função.

Esse desprezo às normas estabelecidas por lei, pode trazer enormes dores de cabeça ao prefeito e seu secretário José Renan, caso o SINDILIMP leve a cabo a sua determinação de denunciá-los no MPT, em Vitória da Conquista, como já está decidido.

Fonte fidedigna informou ao blog que um dos diretores  da Vita Ambiental chega hoje a Itapetinga, com uma solução para a greve dos seus empregados, mas que, diante da postura intransigente e irresponsável do prefeito e seu secretário de fazenda, Ricardo Dutra, em relação à empresa, “coisas do arco da velha” podem vir à tona, principalmente no que diz respeito às famosas ‘colaborações de campanha’, devidamente documentadas. Um verdadeiro arsenal de ilegalidades, que pode levar até à cassação do prefeito.

O Sudoeste Hoje está ‘receptivo’ para divulgar essas denúncias, caso cheguem às nossas mãos…

Por Davi Ferraz

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