O deputado Marcelo Nilo, presidente a Assembléia Legislativa e aliado de Wagner é acusado de conceder bolsa de estudos a filho do suposto dono da Babesp, que 'fabrica' pesquisas favoráveis ao candidato do PT, Rui Costa. O apelido da Babesp é "Data Nilo'.

O deputado Marcelo Nilo, presidente a Assembléia Legislativa e aliado de Wagner, é acusado de conceder bolsa de estudos a filho do suposto dono da Babesp, que ‘fabrica’ pesquisas favoráveis ao candidato do PT, Rui Costa. O apelido da Babesp é “Data Nilo’.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito civil para verificar se Roberto Pereira Matos, sócio do instituto Bahia Pesquisa e Estatística Ltda (Babesp), é mesmo carente para receber uma bolsa de estudos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com o jornal Correio, de 2013 para cá, Roberto Matos recebeu R$ 10.880 para custear os estudos de um filho. Os dados foram publicados no portal Transparência.

A investigação foi iniciada na segunda-feira (8). O MP já havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Assembleia para extinguir a concessão de bolsas de estudos irregulares. A promotora de Justiça Rita Tourinho investigará se a bolsa de estudos foi concedida por determinação de Marcelo Nilo, presidente da AL-BA.

A promotora acredita que o empresário não se enquadre no perfil para concessão das bolsas, e diz que a declaração de pobreza é feita de punho próprio. O MP-BA ainda investigará se Marcelo Nilo cometeu improbidade administrativa ao contratar a Babesp. O instituto é conhecido no meio político como “Datanilo”, e nas eleições de 2012 e 2014 recebeu cerca de R$ 232 mil do deputado.

No dia 5 de agosto deste ano, o instituto recebeu R$ 156 mil como pagamento por pesquisas eleitorais. Caso fique configurada a improbidade cometida pelo político, a investigação será conduzida pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Fahel. Bahia Notícias

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