ITAPETINGA: Se a situação do deputado petista Rosemberg Pinto não é confortável em Itororó, em Itapetinga vai de mal a pior, devido às sua fraca atuação no município. Com cerca de 6.300 votos na época das ‘vacas gordas’, obtidos com o apoio do prefeito Zé Carlos e o uso escancarado da máquina administrativa, Rosemberg superou a peemedebista Virginia Hagge por uma margem insignificante de pouco mais de 300 votos, o que deveria ter sido encarado como uma derrota, mas não foi.

Hoje, com o prestígio do prefeito Zé Carlos em queda livre e a base petista desanimada e desarticulada, o desempenho de Rosemberg em Itapetinga depende de uma provável candidatura do seu arqui rival Michel Hagge (PMDB), o que levaria a eleição local a uma polarização entre os rivais PT e o PMDB, beneficiando diretamente a candidatura de Rosemberg.

Caso isto ocorra, o petista dificilmente aumentaria a sua votação, mas evitaria a anunciada decepção que as urnas de outubro lhe reservam. Michel, por outro lado, pode dobrar a votação que deu à sua filha em 2010, dando um ‘suspiro de alívio’ ao quase finado PMDB local.

Caso Michel não se candidate, a tendência é a pulverização dos votos para candidatos inexpressivos ou totalmente desconhecidos do eleitorado local, que só aparecem em época de eleições, com raríssimas exceções, para garimpar votos. Isto decretaria o fracasso do candidato petista e a assinatura definitiva do Atestado de Óbito do PMDB local.

Este último cenário é interessante para o deputado estadual Sandro Régis, que corre por fora, com o apoio quase unânime do Democratas.

Por Davi Ferraz

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