Ex-prefeito e seguidores

Ex-prefeito e seus seguidores abandonam Rosemberg e apoiam filho de Geraldo Simões.

ITORORÓ: Faltando apenas seis meses para as eleições, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) enfrenta sérias dificuldades para segurar a sua antiga base na Capital da Carne de Sol, onde, segundo informações dos próprios petistas locais, a debandada é geral.

Com a derrota de Adroaldo Almeida nas eleições municipais de 2012, o grupo de Rosemberg começou a se desintegrar, e muitos dos que formavam a sua base de apoio, tomaram outros rumos, a exemplo do próprio Adroaldo Almeida, que teve de se contentar com o cargo de assessor parlamentar do deputado federal Geraldo Simões, de quem atualmente recebe ordens.

Com o lançamento de Thiago Feitosa (PSL), filho de Geraldo Simões, para concorrer a uma vaga na Assembléia, Adroaldo não mediu conversa e vem descarregando, por baixo dos panos, todo o seu apoio ao filhote do chefe, em detrimento do seu antigo mentor e ‘santo protetor’, Rosemberg Pinto, que já virou uma Arara.

Por esta e outras ‘inconfidências’, uma verdadeira ‘briga de foice no escuro’ vem sendo travada entre os antigos parceiros Rosemberg e Geraldo Simões, que quase foram às vias de fato em uma recente reunião convocada para tratar da mal sucedida dobradinha. Acalmaram, mas a desconfiança ainda é grande por parte de Rosemberg.

Outro que também se diz ‘cansado’ de Rosemberg e abandonou o barco, é o blogueiro que andou foragido da cidade, mas que agora ensaia retornar para fazer a campanha de outro petista, o deputado Marcelino Galo.

Até o radialista Rubinho Cordeiro, eleitor de Rosemberg, mas ‘Adroaldista’ de carteirinha, deve deixar o deputado petista, por justa causa, para seguir as diretrizes do ex-prefeito, se dedicando à candidatura do filho de Geraldinho. Isto sem falar do ex-assessor Valdívio Antônio Morais, que também saiu do grupo e ainda não foi substituído à altura.

Mesmo assim, Rosemberg estima que terá cerca de 2.500 votos em Itororó, pelos ‘enormes serviços’ prestados à sua terra natal, no decorrer do mandato. Será?

Por Davi Ferraz

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