Ossada humana jugada em terreno baldio próximo ao cemitério, juntamente com restos de caixões e mortalhas.

Ossada humana jogada em terreno baldio próximo ao cemitério, juntamente com restos de caixões e mortalhas.

O município de Itapetinga está respondendo a vários processos de Indenização por Danos Morais, na Justiça comum da Comarca, por conta das atrocidades que vêm sendo cometidas nos cemitérios locais, onde sepulturas foram violadas pela própria administração dos cemitérios e parte dos ossos jogados no lixo, em terrenos baldios, como a imprensa vem denunciando.

As ações são movidas por parentes de pessoas sepultadas no Cemitério Parque da Eternidade, que reclamam do desaparecimento de ossadas, após a violação ilegal das suas sepulturas. Em uma delas, uma filha que teve a ossada de seus pais desaparecida do cemitério, mesmo depois de ter pago a taxa de conservação dos ossos, está requerendo uma indenização no valor de quase R$ 150 dos cofres do município, em uma ação judicial.

A famosa "Valéria do Cemitério" foi massacrada pelos ouvintes em pograma de rádio.

A famosa “Valéria do Cemitério” foi massacrada pelos ouvintes em pograma de rádio.

Os cemitérios de Itapetinga, que vivem em estado de eterno abandono, são administrados por Valéria Nunes de Oliveira, que foi candidata a vereadora pelo PRP nas eleições de 2012, sob a alcunha de “Valéria do Cemitério”, apelido que adotou depois que assumiu o cargo na prefeitura. Mesmo diante de tantas denúncias na imprensa, ações judiciais e BOs registrados na delegacia, o prefeito Zé Carlos insiste em mantê-la no cargo, desafiando o bom senso e a opinião pública, que fala horrores das ações da servidora.

Em entrevista numa emissora de rádio, nesta sexta-feira (7), Valéria tentou justificar as suas ‘práticas dos horrores’, mas foi vergonhosamente ‘massacrada’ pelos ouvintes que participaram do programa por telefone, que acabou sendo desligado pelo locutor, para não passar tanta vergonha.

Uma das famílias, que alega ser vítima do descaso do Poder Público Municipal, acionou a Polícia Civil, onde foi instaurado um Inquérito Policial, que ainda aguarda resultado de exames de DNA, para identificação dos restos mortais.

Dentre as ossadas desaparecidas, está a de um pai de um secretário da própria prefeitura,  que preferiu se calar, para garantir o emprego que julga ser mais importante que a memória do seu próprio genitor.

O ‘Circo dos Horrores’ está armado, sob o comando da famosa “Valéria do Cemitério”, gente da mais alta confiança da primeira dama Cida Moura e do ‘boca aberta’ do seu marido, que nada resolve.

Por Davi Ferraz (Com fotos e informações do Diga Diga)

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