Foto Itapetinga Agora

Ex-prefeito Michel Hagge. Foto Itapetinga Agora

ITAPETINGA: No momento em que as candidaturas ao governo do estado se definem, tanto no campo governista, quanto nas hostes oposicionistas, as arrumações para composição das chapas majoritárias e proporcionais começam a ganhar forma, surgindo nomes novos e emergindo antigas lideranças, para reforçar os grupos políticos.

Com a provável candidatura de Geddel Vieira Lima pelas oposições, o nome de Michel Hagge voltou a ser cogitado no PMDB, para integrar a chapa proporcional que concorrerá à Assembléia Legislativa, por se tratar da maior liderança peemedebista na região de Itapetinga, antigo reduto político de Geddel e família.

Caso a sua candidatura se confirme, caberá a Michel a coordenação da campanha de Geddel na região, ao lado de outras lideranças dos partidos oposicionistas que deverão compor, para tentar a retomada do governo do estado, hoje nas mãos do PT de Wagner. Sem a participação ativa de Michel no comando local da campanha, a candidatura de Geddel perde a referência e corre o risco de ficar sem palanque em Itapetinga e cidades da região.

Conversamos com Geddel, via Facebook, sobre a possibilidade de Michel Hagge vir a se candidatar a deputado estadual, e a sua opinião é que a decisão deve sair de Itapetinga, garantindo que não haverá qualquer intervenção da direção estadual do PMDB nesse processo.

Nos bastidores, entretanto, o que se vê é justamente o contrário, até porque Lúcio Vieira Lima não ficou satisfeito com a decisão de Kátia Espinheira em anunciar, prematuramente, apoio ao deputado Arthur Maia, o que acabou gorando com a saída de Arthur para outra legenda. Lúcio quer de volta o diretório municipal do PMDB, com Michel no comando, como sempre esteve.

Quanto à ex-deputada Virgínia Hagge, ainda sonha com um improvável retorno à assembléia pelas mãos do petista Rui Costa, seu amigo pessoal e ‘santo protetor’, jogada arriscada e  sem a menor chance de vingar. Quem bem conhece os meandros da política, sabe que esse tipo de ‘acordo’ não tem futuro.

Por Davi Ferraz 

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