O prognóstico mais

O prognóstico mais provável é que Zé Carlos será cassado pela justiça local e que Alécio Chaves assuma o posto, até o julgamento das ações eleitorais que pedem a cassação de ambos.

ITAPETINGA: Cercado de processos em todas as esferas do judiciário, o prefeito de Itapetinga, José Carlos Moura (PT), corre o sério risco de ser afastado, ou até mesmo cassado do cargo, nos próximos meses.  Na Vara da Fazenda Pública de Itapetinga, correm algumas ações pedindo a sua cassação, sendo que uma delas, uma Ação Popular que já ensejou a indisponibilidade de todos os seus bens pessoais, deverá ser julgada até dezembro ou janeiro próximo, com grandes possibilidades do prefeito ser afastado do cargo, dando lugar ao seu vice, Alécio Chaves.

Em uma outra Ação Civil Pública, proposta pelo Ministério Público Estadual, José Carlos é acusado de várias irregularidades na contratação da empresa de consultoria Bernardo Vidal, que resultou na instalação de uma CPI na Câmara Municipal, com desdobramentos seríssimos, que podem complicar a vida política e pessoal do prefeito e membros da sua equipe.

Na Justiça Eleitoral, Zé Carlos responde a três ações propostas pela oposição, que o acusam de abuso do poder econômico e captação ilegal de votos. Em casos semelhantes e até com menor gravidade, o TRE cassou vários gestores Bahia afora, inclusive alguns do próprio PT. Neste caso, a sua cassação é tida como certa e a segunda colocada no pleito de 2012, Kátia Espinheira, deverá assumir.

O mais grave, entretanto, são as ações criminais promovidas pela Procuradoria Estadual do Ministério Público, na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, em decorrência de denúncias da vereadora Naara Duarte e do democrata Geraldo Trindade, em razão dos crimes praticados na contratação e atuação do Bernardo Vidal, que podem levar à condenação penal, que prevê até a prisão do prefeito Zé Carlos e outros envolvidos na maracutaia, cujas penas podem chegar a 6 anos de reclusão. Além do pedido de condenação penal, o MP pede também a restituição de cerca de 5 milhões de reais, desviados dos cofres municipais.

Segundo opiniões de advogados que atuam na área pública, entretanto, Zé Carlos deve cair mesmo em decorrência da Ação Popular que corre na Vara da Fazenda Pública, podendo recorrer da decisão, com Alécio Chaves no cargo de prefeito.

Já tem evangélico fazendo vigília de orações…

Por Davi Ferraz

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