Pastor-Feliciano-familiaridade

 

O governo tenta unir aliados para tentar derrubar na Câmara dos Deputados o projeto de decreto legislativo que permite o tratamento por psicólogos, chamado de “cura gay”. A intenção é, em breve, iniciar a discussão sobre o texto que criminaliza a homofobia. Com votação no plenário da Casa prevista para esta quarta-feira (3), a proposta aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Minoria, presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), deve ser rejeitada pela maioria dos parlamentares, de acordo com a expectativa do governo. “O Brasil segue as orientações da Organização Mundial da Saúde [OMS], que exclui a interpretação sobre orientação sexual com o viés de doença. O importante é rejeitar e impedir que o projeto permaneça tramitando na Casa”, declarou à Agência Brasil a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário. A rejeição do projeto depende de quórum mínimo de 257 deputados na Câmara para votar a medida. A rejeição ou aprovação do texto ocorre por maioria simples dos presentes.

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