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ITAPETINGA: Depois de fritar por mais de duas semanas a secretária de educação Eliene Chaves e de conceder entrevistas afirmando que estaria apurando as denúncias de nepotismo envolvendo parentes da secretária e do seu marido, o vice-prefeito Alécio Chaves, o que levou Eliene a pedir exoneração do cargo, o prefeito Zé Carlos resolveu agora contemporizar a situação, negando tudo que afirmou anteriormente.

No mesmo Blog do Anderson, em que havia anunciado a demissão de cinco funcionários supostamente envolvidos em irregularidades na Secretaria de Educação, Zé Carlos fala agora que não sabe de nada, num recuo vergonhoso de quem não pulso nem firmeza para assumir os seus atos.

Confira a nova entrevista do prefeito a respeito da sua relação com o vice Alécio Chaves:

“Na última semana, o Blog do Anderson esteve por duas vezes na “Terra firme, gado forte”  e questionou ao alcaide se já estaria rompido com o seu correligionário. Ele negou. “De maneira alguma, uma pessoa que mais para a educação de Itapetinga tem o maior respeito por ele infelizmente a esposa dele resolveu sair, mas, não tenho mágoa, não tenho raiva. É uma questão só de acomodar, esperar a poeira sentar. Mas nós estamos aí, continuo, sou um admirador do seu trabalho como educador, e vamos continuar trabalhando e quando quiser assumir como vice não tem a menor dúvida”, disse Zé Carlos.

Perguntado sobre as denúncias de nepotismo, veja o que ele respondeu:

“Eu ainda não sei nomes. Estão dizendo que existe, mas eu quero um relatório, uma coisa oficial para chegar a uma conclusão e não cometer uma injustiça e depositar em algum um adjetivo que não está à minha altura. Só Deus que faz justiça aqui na Terra”.

Curiosamente, o vice Alécio e sua esposa Eliene desfilaram solitariamente no domingo de exposição, sem os seus “féis” apoiadores da época em que comandavam a endinheirada Secretaria de Educação, deixando também de comparecer na abertura da Exposição e na recepção do vice-governador Otto Alencar no aeroporto, onde todo o grupo do prefeito se fez presente.

Será que estão “de boa” mesmo?

Por Davi Ferraz

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