Em período pré-eleitoral (ainda que distante, levando em conta que o pleito só acontece em outubro de 2014), todos os possíveis nomes para disputar a sucessão do governador Jaques Wagner (PT) se movimentam para se tornar viáveis na corrida rumo ao Palácio de Ondina.

O chefe da Casa Civil do Estado, deputado federal licenciado Rui Costa, tem se movimentado nas cidades do interior. O senador Walter Pinheiro, com apoio do próprio governador, vai se tornando petista influente no Congresso.

Sem a simpatia de Wagner, o ex-todo-poderoso presidente da Petrobras e atual secretário do Planejamento do Estado, José Sérgio Gabrielli, escolheu um caminho meio duvidoso:  a antiga e desacreditada construção da Ponte Salvador-Itaparica, anunciada por Wagner desde 2010, como alternativa para acabar com o sofrimento de quem precisa usar o precário sistema ferry boat.

O caminho é duvidoso porque tem dois vieses. Se a ponte sair do papel (o que a oposição ao governo e boa parte da população duvidam), Gabrielli, sem dúvida, seria exaltado. Mas se não sair, Gabrielli vai ter que pegar um ferry boat para chegar a Ondina…

 

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