Milton Marinho

Logo que assumiu o governo, atendendo em seu escritório, situado à Alameda Lindolfo Novais de Carvalho, o prefeito Marco Brito vem recebendo diariamente centenas de pessoas em busca de empregos. Boa parte desse contingente é oriunda do fechamento da Azaleia, outra parte vem das promessas de campanha, culminando com mais ou menos uns 700 contratados irregulares. Para completar, os Concursados que o governo petista deixou vagando por aí feito almas penadas, tão logo que perdeu a eleição.

Em Itororó, o que restou para nós foi à condição de continuar lutando para sairmos da Idade Média em que o governo petista nos colocou. O sonho nosso acabou. A forma particularíssima de governar imposta pelo modo petista adia qualquer possibilidade de progressão da esquerda contra a direita e seus padrões de governo, sempre combatidos por nós, pelo socialismo libertário nas últimas décadas.

Marco Brito e Edineu retomam as rédeas do município para dirigirem e digerirem uma população de trabalhadores desorientada, jogada na rua da amargura, a mercê da sorte, entregues à tutela de um município mais quebrado que arroz de terceira).

Com a lei de responsabilidade fiscal que não permite ultrapassar limites, o montante global de despesa com pessoal foi fixado em 60% da receita corrente líquida municipal. O Poder Executivo, pela LRF, não poderá despender com o seu pessoal, incluído o Prefeito, 54% da receita corrente líquida municipal. (arts. 19, III e 20, III, b) O limite de despesa com pessoal da Câmara de Vereadores é de 6% da receita corrente líquida municipal. (art. 20, III, a)

Marco está se vendo apertado com tanta gente batendo às portas do governo, além de seus compromissos ainda tem os da lista de nomes que o seu aliado, Edneu Oliveira requisita para completar a demanda.

Não fosse esse dinheiro do PAC que está chegando R$ 14 milhões, para amenizar a dor do povo de Itororó, Marco estaria num mato sem cachorro. O que a cidade espera, é que o “novo governo”, não vá com muita sede ao pote e nem jogue a esperança nele depositada, pelo ralo, como fez o governo anterior.

 

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