Por Milton Marinho

ITORORÓ: Aconteceu neste domingo17, na praça Cel. João Borges (Praça do Festsol), a rica e opulenta convenção do PT em Itororó. Passei por lá e vi como o partido cresceu, nossos inimigos históricos babavam de tanta alegria ao redor da luz do dinheiro público, dizendo para mim: Respeita os “caboclos mamadores” do poder!

A força do dinheiro público estava falando mais alto, enquanto o povo pobre morre à míngua na periferia da cidade. Fazendeiros com cargos públicos, agora, defendem o povo vestindo a camisa do partido que sempre odiou. Presidentes de partidos amparados pelos cofres do governo, que antes tinham nojo de nós, agora dão as cartas sobre a maioria que agoniza a margem da sociedade, dessa vez, levantando bandeiras que antes queimavam em nossas caras, como se fôssemos uma ameaça às suas religiões financeiras.

Empresários corruptos que até pouco tempo torciam os narizes em repúdio aos arautos de uma esperança popular, sempre bateram suas portas nas caras dos então, partidos nanicos, agora enchem as burras de dinheiro num matrimônio invejável com a ex-sigla do trabalhador. Algumas autoridades de igrejas de mãos dadas com o prefeito, num auto de fé e comunhão cristã, onde a surrada sacolinha de pescar os fiéis dos reais, agora é estendida para fisgar os reais dos infiéis detratores do erário municipal.

Sete bilhões de habitantes têm o nosso planeta, a maior parte vivem em condições miseráveis, Itororó tem sua parcela de contribuição na manutenção desse quadro, sem que apareça um prefeito de verdade para abrir mão de sua cota de participação nesse desastre capitalista. Gestões como esta, que dão preferencias às elites financeiras do município, só podem cada vez mais ampliarem esses índices. Tudo isso acontece, por conta de termos governantes inescrupulosos e sabedores da classe que eles defendem. Esta foi mais uma daquelas convenções que acontece pelo Brasil a fora onde é composta por uma minoria vencedora. O prefeito Adroaldo chefia através do dinheiro público um projeto de governo perfeito para aqueles que choram menos, isto é, os que podem mais.

Milton Marinho

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