ITORORÓ: Desde o início do governo do PT do prefeito Adroaldo, que são prometidas as casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, porém, nenhuma casa foi entregue até agora. A população aguarda a entrega de 30 unidades desse projeto nos fundos do matadouro (talvez seja por isso que não fora entregue). A obra em si, se recusa a terminar. O mestre de obras Zezinho, aquele mesmo que vendera suas “posses” para comprar os materiais e que levantou as estruturas até o ponto de telha, teve que se retirar para a cidade de Jequié, senão iria morrer de fome. O coitado não aguentou o baque do calote dado pelos responsáveis pela obra e pelo prefeito, que lhe deu garantias do recebimento. Ficou com cheques no valor de R$ 108.000,00 (Cento e oito mil reais) que já se encontra em mãos da justiça para ver se recebe (tudo, do jeito que o diabo deste governo gosta). Um advogado contra 20 ou mais.

Outro profissional assumiu o lugar do mestre Zezinho. Desta vez, o conto do vigário recaiu sobre ele. Diva, mestre de obras dos bons, viu a história se repetir: está há quase quatro meses sem receber salários. Esse rapaz obteve autorização do empreiteiro para que ele vendesse as telhas das casas para se alimentar, arrumar as trouxas e partir para a capital do estado. O governo do PT de Itororó tem se mostrado perverso com os trabalhadores dessas casas e com o povo, que não as recebe.  Quem será a próxima vítima do “Minha Casa, Minha Vida”, além da população?

O engraçado nessa história é que o prefeito nem entregou uma casa sequer em Itororó, mas já anuncia em comício e em programa de rádio, que fará no Rio do Meio 60 casas. Para as 60 de Itororó, várias datas foram anunciadas para a entrega, mas nenhuma delas se cumpriu. Por fim, técnicos da Caixa Econômica visitaram as casas esta semana e reprovaram a construção. A Radio Itapuy, vendida, e a radio Itororó inoperante, vereadores de situação endossando os atos do governo, vereadores de oposição parecendo uns maracujás murchos… O rei da propaganda não entregou uma casa até agora. Estamos bem representados, ou não? Segundo os especialistas de plantão, o dinheiro já foi repassado. Não se sabe para quem, quando, onde, como e porque foi repassado, se a obra não terminou.

Milton Marinho

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