Diálogo entre Arnaldo Teixeira e Kátia Espinheira não está fácil

 

ITAPETINGA: A única unanimidade que ainda persiste nos setores políticos de Itapetinga é que o prefeito Zé Carlos é ‘carta fora do baralho’, devido à sua crescente rejeição, às vésperas da campanha eleitoral. Quem ainda tinha esperança de uma “reação” do neo-petista na reta final, já se desiludiu, pois a administração travou geral, deixando obras importantes para trás, totalmente inacabadas,  como é o caso da Avenida Júlio Rodrigues, que se transformou no maior pesadelo de Zé Carlos e sua fraquíssima equipe. Zé Carlos está literalmente ferrado, sem nenhum poder de reação, e só aguarda o veredicto final da sua irremediável derrota.

Do lado das oposições, que deveriam estar coesas e articuladas para faturar o pleito em cima do fracasso do adversário,  a situação continua totalmente indefinida. Quando parece que os interlocutores vão se acertar, volta tudo às estaca zero. A julgar pela movimentação dos últimos dias, o quadro mais provável é o seguinte: Arnaldo Teixeira (PR) e Geraldo Trindade (DEM) tendem a marchar juntos, embora aguardem um sinal do PMDB, que parece seguir firme no seu propósito de manter a pré-candidatura de Kátia Espinheira, que vem crescendo nos bairros periféricos, onde a rejeição a Zé Carlos tem aumentado assustadoramente.

Para completar a cisão das oposições, a pré-candidata do PMDB se reuniu, na tarde desta quinta-feira, com o líder ‘gabiraba’ Michel Hagge e a participação dos pré-candidatos Gilson de Jesus (PCdoB) e  Jorge Ferreira (PSB), havendo um indicativo de que possam marchar juntos no próximo pleito, independente de outras composições que possam ou não ser concretizadas.

Mantêm-se separados, portanto, os dois blocos de oposição formados por ‘bacalhaus’ e ‘gabirabas, dando a nítida impressão de que a tão pregada união não passou de mera utopia. Mesmo que a união das oposições acabe ‘gorando’, não há nenhum motivo para comemoração por parte dos partidários do prefeito, pois a tendência é de que haja uma polarização entre duas candidaturas, com uma terceira indo para o espaço.

Com o ‘sucesso’ da administração e a crescente ‘popularidade’ do prefeito, fica fácil prever quem vai ‘sobrar na reta’.

Por Davi Ferraz

 

Compartilhe em suas redes sociais!