Francisco foi condenado a 24 anos de prisão, em regime fechado

 

ITABUNA: Choros e gritos de “Glória a Deus!” e “Deus é Fiel!”  por parte de familiares e amigos marcaram o final da leitura e publicação da sentença a 24 anos de prisão em regime fechado de Francisco Paulo Lins da Silva, 44 anos. O motorista  assassinou a ex-namorada Eliane Oliveira, em 24 de janeiro de 2010, na Rua Tuiuti, no Bairro do Pontalzinho, em Itabuna. Eliane era funcionária da Calçados Azaléia, em Itapetinga.

A sessão do Tribunal do Júri Fórum Ruy Barbosa, nesta sexta, 25, foi presidida pelo juiz substituto da Vara do Júri e titular da 2ª Vara Crime, Antonio Carlos Rodrigues de Moraes, que não permitiu ao réu recorrer em liberdade. O magistrado também não reconheceu circunstâncias favoráveis ao réu que, apesar de ser primário, já respondia a crime de homicídio qualificado na Comarca de Formosa (GO).

Na acusação o promotor de Justiça, Dario José Kist, contou com a assistência do criminalista Antonio Rosa dos Santos. Os dois defenderam a aplicação da pena entre 12 e 30 anos, por homicídio duplamente qualificado. “O réu atirou na cabeça da vítima que estava dormindo, não lhe permitindo defesa e por motivo fútil, demonstrando sua frieza”, discursou o promotor.

O defensor do réu, Valdir Farias Mesquita apresentou a tese de homicídio simples, com pena variando entre 6 e 12 anos. “A defesa pede que o réu seja condenado de acordo com a sua culpabilidade. Não pelo que deseja a acusação, mas porque, além de confessar o homicídio, disse ao ser interrogado pela Polícia que queria pagar pelo que fez”, disse Mesquita.  No final, disse que, no prazo de cinco dias, apresentará recurso de apelação.

Pimenta

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