O cansaço do prefeito Zé Carlos reflete a agonia da sua administração

 

Um quadro político que ninguém poderia imaginar, meses atrás, está acorrendo em Itapetinga, onde o atual prefeito cai assustadoramente diante da opinião pública e os pré-candidatos de oposição avançam em todas as pesquisas, colocando uma larga vantagem sobre o atual gestor, que ainda luta para conseguir legenda dentro do seu próprio partido, podendo perder o seu espaço para Miraldo Mota, o preferido do PT.

A grande novidade é que praticamente todos os pré-candidatos de oposição são ‘marinheiros de primeira viagem’ e não figuravam nas ‘bolsas de apostas’ como prováveis candidatos, até pouco tempo, com o eleitorado ‘saudosista’ apostando na volta de velhos líderes como Michel Hagge e José Otávio, que se afastaram do páreo, definitivamente, dando lugar à nova geração da política local.

As gratas surpresas, Geraldo Trindade (DEM), Arnaldo Teixeira (PR), Kátia Espinheira (PMDB), Gilson de Jesus (PCdoB) e Jorge Pantera (PSB), vêm circulando no meio da população com desenvoltura e caindo em cheio no gosto do eleitorado, que clama por uma renovação urgente e necessária nos quadros políticos locais.

Sem poder entrar nos bairros populares devido à revolta da população, Zé Carlos e sua fraca equipe deixam todos os espaços abertos, onde os seus opositores navegam em ‘céu de brigadeiro’. Há quem afirme que o prefeito precisaria de reforço policial para circular em bairros como Vila Isabel e Riachão, Américo Nogueira, Quintas do Morumbi e Quintas do Sul. Nos demais, só de carro e com os vidros fechados.

Com o prefeito Zé Carlos em franco declínio e atolado em seu próprio fracasso e comprometedoras denúncias de irregularidades em sua gestão, a nova oposição de Itapetinga emerge, irreversivelmente, o deve faturar o jogo eleitoral deste ano, com tranquilidade, se tiver sabedoria para compor uma chapa única e equilibrada. Esforços para isto não faltam.

Por Davi Ferraz 

 

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