Professor Ramiro Oliveira, pré-candidato do PTdoB

 

ITAPETINGA: No último dia 18 de abril foi definido o quinto pré-candidato a prefeito em Itapetinga: Ramiro Oliveira, contador, professor e escritor. Ouvido pela reportagem de Dimensão, ele fala de sua nova estratégia política, da experiência que ficou do ano de 2008 quando foi impugnado e da possibilidade de unir forças com outros partidos. Matéria de Eliene Portella.

Jornal Dimensão – Em 2004 o senhor se candidatou a vereador e 6 horas depois renunciou e não prestou contas ao TRE e isso lhe custou uma impugnação em 2008. Para 2012 o senhor está quite com o TRE?
Ramiro Oliveira – Só cometemos erro por ignorância ou por negligência. Assim que fui impugnado prestei contas ao TRE, sem movimento é claro e, estou habilitado para as eleições de 2012. CONTINUE LENDO…
JD – Sua pré-candidatura é para valer ou será para negociar uma possível coligação?
RO – O PT do B me pediu para por o meu nome para apreciação popular e se o partido decidir que devo ser candidato sê-lo-ei, mas se o partido decidir coligar estarei pronto para abrir mão da minha pré-candidatura e apoiar o candidato que o partido decidir.
JD – O PT do B possui plano de governo para Itapetinga?
RO – Sim. O PT do B fez um plano de governo para 2008 e no inicio de 2012 o plano foi revisado e adaptado às novas necessidades de Itapetinga.
JD – Como o senhor vê a gestão do prefeito José Carlos Moura?
RO – A gestão teve avanços e retrocessos, como toda gestão. No meu ponto de vista, como administrador, o executivo pecou em não ouvir os anseios da população e também se deixou levar pela mídia que anunciou que viriam muitas obras para Itapetinga, tais como o SAC, IML e muitas outras, que até o momento não vieram e também anunciou diversas vezes a conclusão da obra da Av. Julio José Rodrigues, que ainda não aconteceu e, isso fez com que a população desacreditasse no executivo.
JD – Então o culpado por tudo que acontece na gestão é da mídia?
RO – Não. Na qualidade de gestor do município a responsabilidade é do prefeito. Mas no todo é do Executivo, ou seja, do prefeito e dos seus auxiliares diretos que tem a obrigação de ajudá-lo a administrar o município.
JD – O senhor quer dizer que alguns secretários fizeram corpo mole ou são incompetentes?
RO – Não, eu disse que os secretários têm a obrigação de ajudar o prefeito a administrar o município. Agora se eles fizeram corpo mole ou se são incompetentes cabe ao prefeito julgá-los e não eu, entretanto, o povo poderá julgá-los nas urnas em outubro.
JD – O senhor é uma pessoa ligada à cultura. Como é que o senhor vê o setor cultural em Itapetinga?
RO – Foi um grande erro da atual gestão extinguir a Secretaria de Cultura. Do ponto de vista artístico a cultura está muito aquém do desejado, “não morreu” por causa de uns poucos abnegados, porém do ponto de vista legal, o coordenador Maurício Gomes fez um bom trabalho e os frutos deste trabalho serão colhidos, talvez na próxima gestão.
JD – O senhor está preparado para administrar Itapetinga?
RO – Claro que estou. Se não tivesse não colocaria o meu nome para apreciação da sociedade. Tenho mais de 30 anos de experiência em administração no setor privado, sei trabalhar em equipe e já dei provas da minha competência administrativa em Itapetinga, através da Academia Itapetinguense de Letras, da ONG Ivanito Rebouças, do Instituto Novo Rumo que realizou as Bienais do Livro, do jornal Voz do Povo, etc.
JD – Sabemos que para administrar uma cidade é necessário que o gestor tenha conhecimento de causa. O senhor poderia nos falar sobre sua formação técnica.
RO – Naturalmente. Sou graduado em Ciências Contábeis (contador), especialista em nível de pós-graduação em Administração de Recursos Humanos, em Contabilidade Empresarial e Auditoria, especialista em nível de extensão universitária em Contabilidade Pública, Gestão Pública e Administração de Cidades.

Do Jornal Dimensão

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