Por JOSÉ QUEIROZ *

Mal se organizou em sociedade, o homem percebeu que suas necessidades materiais, reservas, e sua ganância natural, lhes causariam muitos problemas e muitas dores, surgindo daí o Direito, a Economia e o Estado. Este sempre foi formado pelos donos do dinheiro ou por seus representantes, ou, teoricamente, por pessoas confiáveis e competentes para administrá-lo.

O político, tal qual o conhecemos hoje, na maioria dos casos são financiados por grupos econômicos, mas não para roubar simplesmente, e sim para conectá-los com a administração da sociedade, mantê-los informados, facilitar seus negócios. Mas a “carne é fraca”! Essa tal democracia permitiu a eleição de alguns analfabetos funcionais, pobres e maus caráter, facilmente manipuláveis pelo dinheiro de representantes de alguns grupos, igualmente maus caráter, ou propensos à corrupção, devido à abundância, à prática existente, e o débil controle.

Mas a relação dos financiadores de campanha com partidos e candidatos não anda nada bem. Estes andam cada vez mais necessitados de dinheiro para sustentar correligionários, familiares, bajuladores, e gastos inúteis, ou estão empenhados em montar seus próprios negócios, fazer parte do mundo dos endinheirados, garantir o “pé de meia”, mesmo que tenham que conviver com a imagem de ladrões, que sejam cassados, ou que sejam presos, o que não ocorre freqüentemente porque conseguiram corromper a maior parte do Judiciário.

Acontece que alguns grupos econômicos estão perdendo dinheiro, prestígio e mercado! O parlamentar corrupto, suspeito, sem credibilidade, não defende os interesses deles da mesma maneira que outros, de grupos rivais, inclusive estrangeiros. Pode até conseguir, mas não é regra, não é legal, não é seguro, e compromete a imagem das empresas e do país, por extensão. O mundo sabe que o Brasil está bem economicamente, mas não socialmente. Não é confiável.

Além disso, a prática cada vez mais comum de terceirizar serviços do Estado, com empresas familiares ou apadrinhadas, muitas vezes com investimentos do dinheiro arrecadado e desviado dos impostos, ou gerados por empresas estatais, como a Petrobras, a vaca leiteira do PT, tem dado sérios prejuízos a grupos profissionais que sustentam o país, e à sociedade em geral. A fragilidade intelectual e moral dos maus políticos estão permitindo experiências esdrúxulas no Brasil! Nos serviços, como o de trânsito, nas atividades, como o turismo, e na assistência social, como o bolsa família, que comprometem o desenvolvimento e o futuro do país.

Não é à toa que nosso parlamentar tem fama de medíocre, “bandidinho pé de chinelo”, preguiçoso, explorador do povo, pois tem uma nação como o Brasil, com tanta riqueza, mas prefere pedir dinheiro, hipotecar, ou vender partes do país. E mente que nem sente! Acredita no que diz, e na nossa incapacidade de saber, querer, fazer e merecer um país melhor. Para quem criticou tanto a privatização no Brasil, o PT está privatizando demais. Deveria privatizar de uma vez o governo do país, com uma empresa formada por profissionais. Eles continuariam ganhando fácil, sem trabalhar, e o Brasil seria bem melhor.

* JOSÉ QUEIROZ é  profissional de turismo há 28 anos, guia, agente de viagem, estudante de Direito e estudioso do turismo interno do Brasil.

Blog turismoreceptivo.wordpress.com

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