O contador Israel Miranda deve cair, por imposição do PT e da primeira dama

ITAPETINGA: O empurrãozinho que está faltando para derrubar de vez o todo poderoso assessor de ‘assuntos aleatórios’ da prefeitura de Itapetinga, o contador Israel Miranda, pode acontecer a qualquer momento. As ‘artes’ do esperto assessor, endossadas e avalizadas pelo todo poderoso irmão/secretário do prefeito Zé Carlos, não são mais segredo para ninguém e têm atormentado a família Moura, de tal maneira, que há quem defenda, dentro da própria casa de Zé Carlos, o seu afastamento definitivo da política.

A preocupação e o sofrimento de Zé Carlos são visíveis e estão estampados em sua própria fisionomia. O cara, que durante a campanha de 2008, esbanjava juventude e alegria, se transformou em um homem extremamente envelhecido, triste e depressivo, o que tem causado grande preocupação entre amigos e familiares.

A CPI da Vidal, as críticas oriundas do próprio PT e os maus resultados da administração, somam-se, agora, a uma verdadeira enxurrada de denúncias no Ministério Público,  Receita Federal, CGU, TCM e TCU, tirando o sono e a tranquilidade do prefeito, homem acostumado à vida mansa, averso a qualquer tipo de responsabilidade.

Diante de tudo isto e na tentativa de salvar o pouco que ainda resta de dignidade na atual administração, a primeira dama Cida Moura resolveu sair em defesa do marido e pedir a cabeça do ‘vilão’ Israel Miranda, numa bandeja,  para pacificar o PT, melhorar a imagem do grupo e garantir a integridade do patrimônio familiar, ameaçado pelas bandalheiras administrativas atribuídas ao indesejável assessor & cia.

Na cúpula petista, a palavra de ordem é “fora Israel”, condição precípua para reunificar o grupo e garantir legenda ao prefeito Zé Carlos, para sua improvável reeleição. Caso contrário, um ‘Plano B’ pode passar a ser considerado.

Com muita franqueza e sem nenhuma ironia, acho que a raiz de todo o problema não se limita aos ‘esquemas’ de Israel, mas à conduta irresponsável, desonesta e arrogante de quem o contratou e avalizou os seus ‘esquemas’, sem se importar, sequer, com a frágil saúde do irmão mais novo, que lhe depositou inteira confiança.

A cabeça de Israel Miranda é muito pouco para salvar a dignidade desta administração.

Por DAVI FERRAZ

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