Tiro de Guerra de Itapetinga (foto arquivo )

Itapetinga, como nunca antes em sua história, vive uma época de incertezas e descalabro administrativo. As coisas positivas custam em acontecer, e quando algo se realiza, fica sempre abaixo das expectativas. Já virou rotina, no noticiário local e regional, informações dando conta do descaso das nossas autoridades em relação à coisa pública e das inúmeras modalidades de escândalos envolvendo pessoas ligadas à administração municipal. Nem é preciso enumerar, pois todos sabem do que estamos falando.

Mal a sociedade itapetinguense tomou conhecimento da suspensão dos atendimentos de emergência e urgência no HCR, chega-nos agora a informação de que o Tiro de Guerra pode deixar a cidade, porque a prefeitura não está disponibilizando os recursos obrigatórios para custear a sua manutenção. Vale observar que é obrigação do município prover o Tiro de Guerra desses recursos, por força de convênio celebrado com o Ministério do Exército.

A situação chegou a este ponto, devido à total falta de sensibilidade do prefeito (de fato), que não vem atendendo aos inúmeros pedidos do comando local, encaminhados através de diversos ofícios, demonstrando  a precariedade dos serviços e até das instalações do TG, que necessita de urgente reforma e conservação. Fonte segura informa que a ordem do secretário da fazenda, entretanto, é tratar o Tiro de Guerra a pão e água, o que é inadmissível.

Segundo as mesmas fontes, o comando da 6ª Região Militar teria dado ao prefeito Zé Carlos o prazo limite de até dezembro próximo, para resolver as demandas do Tiro de Guerra de Itapetinga, naquilo que é seu dever e obrigação, sob pena do seu fechamento, a partir desse prazo.

Pelo que se vê, as coisas na prefeituras degringolaram de vez.

Por DAVI FERRAZ

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