Desde que se uniram em torno de um mesmo projeto político em Itapetinga, DEM e MDB seguiram caminhos próprios nas eleições para deputado estadual e federal. Em 2014, o DEM marchou com José Carlos Aleluia para federal e Heraldo Rocha para estadual, enquanto o PMDB apoiou a dobradinha Lúcio Vieira Lima e Herzem Gusmão. Pra governo do estado, se uniram em torno da candidatura de Paulo Souto, a quem deram o triplo da votação de Rui Costa no município.

Com a saída de Herzem Gusmão da disputa, para exercer o cargo de prefeito de Vitória da Conquista, o MDB fechou com deputado estadual Pedro Tavares (MDB), mas vive uma enorme incerteza em relação a Lúcio Vieira Lima, em decorrência dos escândalos envolvendo seu irmão Geddel, o que abre um enorme leque de possibilidades e cogitações.

É neste cenário que alguns caciques do DEM local vem trabalhando para emplacar uma ‘dobradinha’ inusitada entre Aleluia e Pedro Tavares, o que fortaleceria ainda mais a união dos grupos do prefeito Rodrigo Hagge e seu avô Michel, com o Democratas, sem falar da possibilidade de dar a cada um deles  votação em torno de 8 a 10 mil votos.

O DEM está entusiasmado com a ideia, mas o jovem prefeito Rodrigo Hagge prefere esperar a definição do quadro político estadual, para decidir essas questões locais. Certo mesmo, só o apoio ao deputado estadual Pedro Tavares, ficando Lúcio em ‘stand by’.

Até que cessem as turbulências políticas nacionais e estaduais, ficam também em compasso de espera a ‘dobradinha‘ com Aleluia e fora de cogitação a pretendida ‘encostadinha’ do grupo do deputado Antônio Brito (PSD).

Por Davi Ferraz 

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