Membros do Poder Legislativo Municipal participaram ontem (terça-feira) de mais uma reunião pública realizada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) sobre a Barragem do Rio Catolé, em cumprimento a uma determinação do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Estiveram presentes os vereadores Alberto Policial (PP), Anderson da Nova (DEM), Diego Rodrigues (PR), Tarugão (PMDB), Fabiano Bahia (DEM), Jair Saloes (PMDB), Márcio Piu (PSC), Nailton Negreiro (PRB), Romildo Teixeira (PSL) e a vereadora Naara Duarte (DEM).

O evento ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Itapetinga e também contou com a participação da promotora Karina Gomes Cherubini, de autoridades municipais, representantes do Inema e de entidades locais, além de professores e alunos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.


A Embasa enviou uma equipe composta de cinco profissionais, quatro de Salvador e um de Vitória da Conquista, para apresentar à população os estudos ambientais e a Avaliação Ambiental Integrada referentes à obra de implantação da barragem. Entretanto, as informações não foram suficientes para convencer o público presente, que demonstrou grande preocupação com os prováveis impactos para o município e novamente se manifestou contrário à obra da forma em que ela está sendo proposta.

A professora Sandra Cunha, por exemplo, disse que a Embasa precisa efetivamente ouvir os sete municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Catolé, mas não em um mero cumprimento da legislação.

Durante sua apresentação, o engenheiro ambiental Diego Oliveira explicou que no trecho a jusante da barragem, as alterações hidrológicas são significativas, mesmo sem a implantação da mesma. Ainda segundo ele, com a afluência do Rio Gaviãozinho, as condições hidrológicas se recuperam parcialmente. Os moradores de Itapetinga, no entanto, consideram que os estudos e as ações socioambientais previstas no projeto da Embasa não contemplaram o município do médio sudoeste. //Ascom Câmara

Compartilhe em suas redes sociais!