Secretaria vai dispensar 3,3 mil dos 4 mil vigilantes que fazem a segurança das escolas da rede estadual nas cidades com menos de 100 mil habitantes

Secretaria vai dispensar 3,3 mil dos 4 mil vigilantes que fazem a segurança das escolas da rede estadual nas cidades com menos de 100 mil habitantes

O governo do estado, por intermédio da Secretaria da Educação, determinou a demissão de mais de 3.300 vigilantes que tem contrato de prestação de serviço com a empresa MAP, responsável pela vigilância não armada de escolas estaduais situadas em diversas regiões da Bahia.

Com isso, um grupo com cerca de 300 trabalhadores ligados ao Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilante) está protestando na frente da Secretaria de Educação, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) desde às 9h, desta quinta-feira (30). Segundo a Associação Casa do Vigilante, o ato repudia a medida considerada insensível e irreparável do governador Rui Costa.

Dirigentes de quatro sindicatos que representam os prestadores de serviços terceirizados foram recebidos pelos secretários Walter Pinheiro, da Educação, e Edelvino Góes, da Administração.

Durante o encontro, Pinheiro destacou a importância do trabalho e pediu envolvimento dos profissionais para a qualidade do ensino nos colégios da rede estadual, mas ponderou sobre a necessidade de ajuste no quantitativo.

Conforme o secretário, não há intenção de fechar postos de trabalho, mas é preciso levar em consideração que o Estado sofreu perda de repasse da União da ordem de R$ 1 bilhão, além da queda na arrecadação. “Com isso, o limite de contratação do Estado bateu o limite prudencial. Portanto, vamos ajustar a prestação destes serviços às necessidades da secretaria, buscando compatibilizar os contratos à nossa capacidade de honrar os pagamentos”, afirmou Pinheiro, ao acrescentar que a pasta teria obrigatoriamente que promover novos contratos para obedecer às regras do processo licitatório.

 

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