Por volta de 1961, quando ainda era menino, conheci São Félix morando na mesma casa e tomando conta do velho ‘campo de futebol’ que existia no local onde foram construidos o Ginásio Industrial e o supermercado. O campo (antigo estádio municipal) era todo murado e havia jogos importantes, com times de Salvador e Rio de Janeiro. Um dos filhos de São Félix, conhecido como ‘Edson Macaquinha’, era da minha faixa etária e jogava bola comigo e o resto da garotada da época. Estudei no Industrial, entre 1968 e 1970, e lá estava o velho São Félix, alegre, agradável e brincalhão, misturado com a estudantada, ajudando o professor Edmundo a recuparar as peças do futuro museu, que o prefeito Espinheira havia trazido de São Paulo. Talvez, a partir daí, tenha nascido o seu gosto e habilidade para a arte. Embora seja um artista rústico, sem conhecimento teórico, São Félix fez obras belíssimas, a exemplo das divertidas esculturas colocadas na Matinha. Desejo, em nome dos leitores deste site, pronto restabelecimento ao velho mestre.

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