Processo contra o ex-prefeito foi arquivado pela Justiça Federal

 Por Geraldo Trindade 

Na quarta-feira dia 26 de junho a Justiça Federal chegou à conclusão que toda a população de Itapetinga já sabia: A TOTAL HONESTIDADE E LISURA DO EX-PREFEITO Dr. JOSÉ OTÁVIO CURVELO. Em 2003 Itapetinga recebeu uma fiscalização de uma equipe da CGU – Controladoria Geral da União, que a partir de um relatório recheado de más intenções e vinculações políticas proferiu uma série de acusações ao ex-prefeito e outros servidores municipais. A partir daí o Ministério Público Federal deu entrada num processo que colocava sob suspeita a conduta íntegra e ilibada do pai de família, político e médico que Itapetinga conhece e admira ha mais de 40 anos.

José Otávio Curvelo sempre foi exemplo vivo de que a política também pode ser sinônimo de retidão e honradez. Nunca comungou com a ideia de que existe em nosso país uma delinquência generalizada, de que o erário público está aí para locupletar administradores corruptos. Este não é o seu legado. Este, definitivamente, não é o exemplo que sempre deu a Itapetinga após dois mandatos consecutivos como prefeito. A leitura fria das acusações imputadas por uma equipe de auditores sabidamente impregnada por motivações políticas escusas, conduzia o leitor a uma ideia negativa da sua conduta. Entretanto, não existe malfeitor temporário, tampouco existe ímprobo extemporâneo. Pessoas de má índole pautam suas vidas seguindo sempre estes ditames. Da mesma forma, cidadãos de bem, como José Otávio Curvelo, podem expor sua vida pregressa de quarenta anos de serviços à análise e averiguação sem nenhum receio dos resultados, pelo contrário, terem nesse levantamento seu mais forte salvo-conduto da honra.

Durante os oito anos em que foi prefeito de Itapetinga, 1997 até 2004, José Otávio nunca empregou na prefeitura nenhum parente, em nenhum grau, pois sempre respeitou a população que depositou nele seus mais elevados votos de confiança. Este é, sem dúvida, um dos muitos balizadores da sua conduta ética, que se contrapõe ao exposto nas acusações que até quarta-feira era alvo. Seu patrimônio tampouco prosperou em decorrência da atividade política como ficou provado. Não é nem nunca foi profissional da política. Nunca dependeu da atividade política para sustentar a família.

Lamentavelmente esse histórico não foi suficiente para coibir a atuação de uma equipe de auditores com motivação escusa cujas acusações levianas causaram enormes danos ao Dr. José Otávio e aos seus familiares, pois a honra pessoal é o maior legado de um homem. O simples fato de ter os bens, auferidos com o suor da atividade profissional indisponibilizados causou enorme constrangimento. Não bastasse, a utilização leviana desse fato (que legalmente deveria correr em segredo de justiça) por adversários políticos, provocaram sérios prejuízos, só mensurados por aqueles que, como José Otávio, pautam suas vidas na retidão e idoneidade. Os familiares sofrem igualmente ou em grau até mais elevado, quando a honra de um pai, esposo ou filho é colocada em cheque da forma vil e repugnantemente desrespeitosa como ocorreu no nefasto processo. Um breve exemplo desta execração pública despudorada ocorreu no dia 28 de maio de 2007, quando o Jornal A Tarde publicou matéria jornalística a partir das acusações da CGU, afirmando que em uma determinada licitação da Prefeitura de Itapetinga, durante a sua gestão como prefeito só, uma empresa de propriedade do seu irmão concorreu e venceu. Entretanto o atestado de óbito do seu único irmão comprovou que o mesmo faleceu no ano de 1987, dez anos antes da sua posse na Prefeitura de Itapetinga. Então como explicar para a família que essas atitudes, infelizmente ainda fazem parte do modo de agir de indivíduos pequenos e, que algumas pessoas ainda acreditam que em “política” tudo vale? Como explicar para a mãe de um filho morto há 20 anos que a sua memória foi conspurcada por pessoas que não merecem crédito, que buscam manchar a honra de homens de bem segundo seus parcos propósitos, disseminando em veículos de grande repercussão inverdades, julgamentos e humilhações sumárias proferidas por autoridades do Ministério Público, que, infelizmente, ao decretá-las só tinham acesso ao relatório tendencioso, malicioso, maldoso, parcial e impregnado da mais vil motivação política?

Hoje estamos em festa. Todos nós que tivemos ou temos a honra de compartilhar da companhia e o exemplo desse homem público ímpar que desdiz a todo instante a máxima que todo político é ladrão e mal intencionado. Se para alguns poucos era necessário um documento da Justiça Federal para afirmar tudo isso, então que não pairem mais dúvidas que o cidadão José Otávio Curvelo sempre primou e norteou seu comportamento pelo padrão da ética, adotando princípios inflexíveis de honestidade, que felizmente redundam no ótimo conceito que goza em toda a região. Que o seu exemplo sirva de lição para os próximos dirigentes da nossa querida Itapetinga.

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