Uma tragédia chocou Vitória da Conquista e reacendeu discussões sobre o atendimento no Hospital Municipal Esaú Matos. Uma bebê morreu após o parto, e a família denuncia negligência médica. A reportagem foi exibida no Bahia Meio Dia desta quarta-feira (10).

Segundo a mãe, Kelly Prado, de 20 anos, a gestação chegou a 41 semanas sem intercorrências. Na sexta-feira (6), ela deu entrada na unidade para indução do parto, procedimento que se estendeu por mais de 40 horas. Mesmo solicitando cesariana, ouviu da equipe que a bebê estava bem e que seria necessário aguardar. A cirurgia foi realizada apenas na madrugada de domingo (8).

A criança, que se chamaria Hilary Melissa, nasceu com sinais de sofrimento e foi levada a uma sala de estabilização, já que não havia vaga na UTI neonatal. Pouco depois, a família recebeu a notícia do falecimento.

Em nota, “o Hospital Municipal Esaú Matos vem a público manifestar seu profundo pesar diante do trágico desfecho ocorrido com a paciente KPJ, de 20 anos, que deu entrada em nossa unidade no dia 5 de setembro de 2025, às 06h54, com 41 semanas de gestação e sem sinais de trabalho de parto ativo. Desde a chegada da paciente, toda a equipe médica atuou com a máxima responsabilidade, seguindo rigorosamente os protocolos seguros e reconhecidos pelo Ministério da Saúde. A indução do parto foi indicada como medida necessária e recomendada para situações de gestação avançada sem evolução natural do trabalho de parto, sempre visando proteger a vida da mãe e do bebê. //Blog do Anderson