Vez por outra surgem notícias plantadas em blogs locais e regionais, dando conta de um suposto “rompimento” entre os democratas de Itapetinga e o grupo do prefeito Rodrigo Hagge (PMDB), noticias que mais parecem factoides que informação fidedigna.

Fruto de um entendimento histórico que uniu as duas maiores lideranças locais, Michel Hagge (PMDB) e Dr. José Otávio Curvelo (DEM), a união resultou na maior vitória eleitoral no município, levando Rodrigo Hagge e seu vice Renan Pereira ao comando do poder executivo e a formação de um governo de coalizão, com expressiva participação de democratas nos primeiro, segundo e demais escalões, como foi acordado nos encontros pré e pós-eleitorais entre os dois partidos.

Apesar disto, setores do DEM, de uns tempos para cá, vêm demonstrando descontentamento com a gestão municipal, fato que nos meios políticos e administrativos vem sendo interpretado como “fisiologismo exacerbado”, uma velha marca do DEM e outros partidos satélites em todo o Brasil.

O DEM de Itapetinga já exauriu todo o seu estoque de correligionários na ocupação de cargos na atual gestão, de mamando a caducando, e há quem afirme que só ficaram fora do governo os bravos e abnegados Paulo da Geladeira e Zé Magrinho. Paulo, porque não quis nenhum cargo, e Zé Magrinho porque não foi indicado pelo seu partido.

Já dá para imaginar a guerra que será travada pelos minguados cargos estaduais em Itapetinga e região, caso ACM Neto se eleja governador em outubro. Os cargos estaduais de livre nomeação disponíveis em Itapetinga, não passam de meia dúzia, mas já tem gente com lista pronta no bolso.

Por Davi Ferraz

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