Atolado em dívidas e sem recursos para se manter com o mínimo de dignidade, a Fundação Hospital Maternidade de Itororó, no Médio Sudoeste da Bahia, passa por enormes dificuldades e pode fechar as portas a qualquer momento.

Gerido heroicamente pelo médico humanitário Dr. Jaime Baltazar, o hospital se mantém de pé com a ajuda da própria população do município, através de campanhas de arrecadação de medicamentos básicos e materiais de consumo hospitalar. Sem isto, já teria fechado as portas há muito tempo, já que os repasses do SUS são insuficientes para mantê-lo.

Apesar dessa penúria, um grupo de funcionários ligados ao prefeito Adauto, liderados pelo médico Dr. Givaldo, tem impedido uma solução viável apresentada por Dr. Jaime, que propôs a contratação de uma empresa especializada em gestão hospitalar, para tirar o hospital da crise e geri-lo com profissionalismo.

Por razões políticas eleitorais e interesses meramente pessoais, a proposta vem sendo boicotada pelo Dr. Givaldo, pelo tesoureiro Crispim e a enfermeira ‘Cida’, que não querem abrir mão de privilégios e estão levando o Hospital Maternidade aos caos, segundo informações da imprensa local. Há quem afirme que o próprio prefeito Adauto, que também é médico, está por trás da trama, com fins eleitorais.

A Fundação Hospital Maternidade de Itororó é pessoa jurídica de direito privado e tem autonomia para decidir seu destino, sem qualquer intervenção do poder público.

Esta o Fantástico não ficou sabendo…

Por Davi Ferraz

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