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Nas competições em geral, quando um competidor verifica ser impossível conseguir o primeiro lugar, passa a brigar com unhas e dentes pela medalha de prata.

 

Na disputa eleitoral em nossa cidade, com quatro candidatos competindo, aquele que conseguir chegar em segundo lugar conquista o posto de líder da oposição e potencial candidato para a próxima eleição. Para reforçar este raciocínio, visitemos a história recente: Zé Otávio perde para Michel em 1992 e lidera a oposição no pleito seguinte para vencer em 1996 e se reeleger em 2000; em 2004, Zé Carlos perde para Michel, e na eleição seguinte conquista consagradora vitória.

 

Mesmo que os atuais candidatos não admitam, esta linha de raciocínio não pode ser desprezada em política, já que todos os candidatos são jovens e podem esperar o pleito de 2020, para uma nova disputa.

 

O grande desafio pós-eleição é manter o grupo unido e com ânimo para uma nova tentativa, já que é muito natural alguns apoiadores serem acometidos de um profundo desânimo, quando não alcançam a tão almejada vitória.

 

Às vezes, pressionado por correligionários desesperados, o candidato em desvantagem resolve ceder em suas convicções e aceita idéias malucas, acreditando que ‘arrumações’ de bastidores possam surtir efeito no ânimo dos eleitores e influenciar no pleito, mas o resultado, na maioria das vezes, é exatamente o contrário. 

 

O eleitor é sábio, cada vez mais politizado e participativo, ficando cada dia mais exigente em aspectos que muitos políticos não podem mais desprezar, como transparência, coerência, honestidade e espírito público.

 

Vale a pena registrar neste último artigo antes da eleição, o excelente nível, mantido pelos candidatos, já que não houve baixarias gravosas, ao ponto de transformar adversários políticos em inimigos.

 

Por José Elias Ribeiro

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