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Estamos perto das definições partidárias para indicação dos candidatos. Um assunto muito importante, que é o financiamento das campanhas, está sendo relegado a segundo plano, e nós sabemos da importância do dinheiro nas disputas eleitorais.

Na nova legislação, pelo menos a que valerá para outubro, o candidato ou partido só poderá receber doações de pessoas físicas, podendo o doador desembolsar o limite de até 10% de sua renda no ano anterior.

Com a crise instalada em todos os setores, notadamente no agronegócio, é crível acreditar que nossos candidatos terão muito pouca margem de manobra para realizarem suas campanhas.

É certo que alguns candidatos terão mais facilidade para financiamento de campanha, mas nada que se possa comparar as doações do passado.

Por experiência própria, nem sempre promessa de ajuda de campanha é efetivamente realizada. Muita gente blefa, superestimando qualquer possível investimento de políticos e correligionários, na campanha eleitoral.

Nas experiências recentes, vimos que alguns candidatos participam da campanha acreditando na vitória e perdem completamente o controle financeiro. Quando termina o pleito, existem dívidas a serem pagas, exigindo um grande sacrifício do candidato derrotado. O candidato vencedor também acumula dívidas, só que ninguém tem pressa de receber, pois sabe que de um jeito ou outro será pago.

Por curiosidade, vamos acompanhar a viabilidade financeira das candidaturas já que campanha politica sem dinheiro é como aniversario sem doce. 

Por José Elias Ribeiro

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