Como já era esperado, a senadora Marina Silva e o seu partido, PV, anunciaram neste domingo (17) que não irão apoiar especificamente nenhum dos dois candidatos que concorrem no segundo turno das eleições presidenciais. Durante a reunião plenária, em São Paulo, a legenda decidiu adotar uma postura de “independência”. Em carta aberta a Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), Marina, que obteve 20 milhões de votos – desejados pelos concorrentes –, destacou que esta é a melhor forma de contribuir para o processo eleitoral e criticou a “dualidade destrutiva” entre petistas e tucanos na reta final, ao fazer uma analogia entre o MDB e a Arena, no período ditatorial, e entre republicanos e monarquistas, na época do Império. Sobre o seu voto particular, a ex-postulante se esquivou das indagações dos jornalistas. “O voto é secreto e eu vou reservar esse direito de eleitora que eu tenho”, escapou. No Partido Verde, entretanto, fundadores como Fernando Gabeira e Juca Ferreira, atual ministro da Cultura, já tornaram públicas suas opções: o primeiro está com o PSDB e o segundo com o PT.

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