O ex-deputado estadual Heraldo Rocha lamentou a demissão de mais 680 trabalhadores da fábrica da Vulcabrás/Azaleia de Itapetinga, no centro-sul do Estado, e culpou a ausência da gestão estadual no processo. “O que fez o governo para evitar mais essa demissão em massa? Antes esse pólo calçadista empregava 25 mil pessoas de 12 municípios da região. Agora não chegam a 4 mil. O que fez o governo? E as prefeituras que eram aliadas ao governador Jaques Wagner e agora apoiam o governador Rui Costa, o que fizeram? São todos omissos. Trata-se de uma tragédia anunciada. Eles foram fechando as unidades da região, uma a uma, e gerando as demissões, na maioria de jovens em seus primeiros empregos. Imagina a frustração?”, desabafou o líder democrata, que já em 2011 se queixava da falta de atenção do governo ao problema, como foi noticiado no Política Livre. CONFIRA MATÉRIA

A empresa calçadista Vulcabras/Azaleia demitiu cerca de 670 funcionários da sede de Itapetinga. O anúncio da demissão foi feito na sexta-feira (30), mas segundo informações passadas ao Sindicato de Verdade, que representa a categoria, as demissões seriam realizadas do dia 2 de fevereiro, como informou o Sudoeste Hoje, mas acabaram sendo antecipadas para sexta-feira..

Em nota, a assessoria de imprensa da empresa informou que as demissões foram feitas em virtude da concorrência com calçados importados asiáticos e ajustes de mercado. Disse ainda, que a empresa reforça o compromisso de absoluto respeito aos colaboradores comprometendo-se a respeitar integralmente os seus direitos legais.

De acordo com Sindicato de Verdade, que representa a categoria, a previsão é de que até dia 15 de fevereiro ocorram mais demissões na unidade. Ao G1-Ba, o sindicato também disse que não aceita as demissões e quer abrir uma mesa de negociação. Contudo, a empresa ainda não apresentou qualquer posicionamento sobre uma futura reunião com os funcionários.

Segundo a assessoria da Azaleia, antes das demissões desta sexta-feira  haviam 5.100 funcionários na empresa, mas com estas demissões, a fábrica de Itapetinga passa a ter 4.430 funcionários.

Até o momento, nenhuma autoridade local ou estadual se pronunciou sobre as demissões em massa na empresa. O prefeito sumiu, seu substituto se encolheu e o governador não deu o ar da graça.

Por Davi Ferraz

Abandonado pela prefeitura, o Aterro Sanitário de Itapetinga se transformou em um enorme lixão, infestado de urubus.

Neste momento em que se discute a precariedade do Aterro Sanitário de Itapetinga e os efeitos desastrosos do seu abandono sobre o meio ambiente e, consequentemente, sobre a vida da população, é preciso separar o’ joio do trigo’, para esclarecer a quem cabe, de fato, a responsabilidade sobre o aterro.

A VITA AMBIENTAL, empresa concessionária da coleta de lixo em Itapetinga, não tem qualquer responsabilidade sobre os problemas ocorridos no aterro. O papel da empresa é somente fazer o recolhimento dos resíduos e sua deposição, sem nenhuma  responsabilidade sobre o gerenciamento desses resíduos, após sua deposição, pois não gerencia o aterro. A gestão do Aterro Sanitário é única e exclusiva do município e não cabe a VITA nenhuma responsabilidade sobre quaisquer problemas que ocorram no mesmo.

Como empresa cidadã, consciente das suas  responsabilidades pela preservação do meio ambiente e a vida, a Vita Ambiental tem manifestado preocupação pela atual situação que encontra-se o Aterro Sanitário de Itapetinga. A exalação de gases tóxicos por conta da combustão voluntária, não só contamina o meio ambiente como também prejudica, por serem cancerígenos, diretamente à saúde dos empregados da Vita e catadores que atuam diariamente no local.

A responsabilidade com o meio ambiente é de todos, mas faz-se necessário que os gestores atuem com rapidez para sanar o problema e que as ações para resolver a situação sejam técnicas e não amadoras e paliativas como o simples fato de jogar água sobre o lixo. Se o município não tem pessoal competente para resolver a situação, que procure auxílio em órgãos capacitados.

O problema do fogo que queima internamente no aterro é mais grave do que se imagina, podendo gerar consequências irreversíveis à saúde da população. Se a prefeitura de Itapetinga não age para resolver a questão, cabe ao Ministério Público e ao INEMA, intervirem.

Por Davi Ferraz 

ITAPETINGA: Como antecipamos ontem, em primeira mão, a fábrica de calçados Vulcabras/Azaléia acaba de demitir, nesta sexta-feira, cerca de 670 funcionários, com previsão de desempregar mais 900, nos próximos dias, na maior demissão em massa desde o fechamento das 12 filiais na região, no final 2012, quando 1.800 operários foram postos no olho da rua. Desta vez, os demitidos foram os empregados remanescentes das filiais fechadas nas cidades da região, como o Sudoeste Hoje antecipou.

O que mais surpreende é a forma ‘peculiar’ como a Azaléia demite os seus funcionários, bloqueando os seus cartões de acesso, e sem nenhuma comunicação prévia aos trabalhadores e ao sindicato que os representa, que sempre alega ter sido pego de ‘surpresa’. Segundo informações colhidas pelo Sudoeste Hoje, o ‘burburinho’ na frente da fábrica é grande e nenhum dos representantes políticos de Itapetinga e região deu o ar da graça.

Por onde andam seu Rosemberg Pinto, deputado petista eleito para defender os nossos sofridos trabalhadores, e o boca aberta do prefeito de Itapetinga, que não movem uma palha? Será que também foram pegos de surpresa? Para que servem mesmo esses elementos?

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Por Davi Ferraz 

No final de 2012, a Vulcabras/Azaleia fechou 12 fábricas na região, deixando seus empregados perplexos e desnorteados.

ITAPETINGA: Fortes rumores sobre um plano de demissão em massa na fábrica de calçados Vulcabras/Azaléia, a partir da próxima segunda-feira (02), circulam nos corredores da unidade de Itapetinga e vem causando grande preocupação entre os funcionários da indústria, que temem perder seus empregos.

O alvo das próximas demissões, segundo informações colhidas pelo Sudoeste Hoje, seriam os funcionários dos municípios vizinhos, como Itambé, Macarani, Itororó, Caatiba, Potiraguá, Maiquinique e Itarantim, que representam quase 2 mil empregados da fábrica e que tiveram seus cartões de acesso bloqueados durante esta semana, para realização de exames médicos. A desconfiança dos funcionários reside no fato deles já terem feito esses exames em data recente, quando a política da empresa é realizar exames anualmente.

A Vulcabras/Azaléia chegou a operar com cerca de 23 mil empregados na região, mas a partir de 2011, alegando dificuldades em concorrer com os calçados importados da China, demitiu cerca de 17 mil empregados e fechou 18 filiais na região, levando vários municípios ao colapso econômico.

Vamos torcer para que desta vez sejam só boatos…

Por Davi Ferraz 

Para quem pensa que já viu de tudo, essa surpreendeu! O ex-diretor da  Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmou que vai processar quem fizer máscaras com o rosto dele para o Carnaval deste ano. Segundo o jornal O Globo, o advogado Edson Ribeiro passou a agir assim que surgiu a especulação de que haveria máscaras de Cerveró. “Se alguém fizer isso, vou processar. Você tem o direito à imagem, tem o dano moral. Se alguém fizer, vou localizar quem fez”, disse Ribeiro.

Para problemas, a Condol, fábrica mais conhecida por produzir máscaras, informou que desistiu de reproduzir o rosto de Cerveró. A dona, Olga Valle, afirmou que, além de o carnaval estar muito próximo, os pedidos pelas máscaras do ex-diretor da Petrobras não eram tantos como se esperava. A ideia é produzir máscaras da presidente da Petrobras, Graça Foster.

A criação de nove Núcleos Regionais de Saúde (NRS) em substituição as 31 Diretorias Regionais de Saúde (Dires) foi um dos temas debatidos na 216ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde (CES) nesta quinta-feira (29). O encontro aconteceu no auditório da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). O secretário da Saúde Fábio Vilas-Boas foi empossado como representante do Estado no conselho.

Durante o evento, Vilas-Boas informou que as estruturas físicas ocupadas pelas antigas Dires serão mantidas como bases operacionais do sistema. “Ao invés de termos apenas 31 pontos de apoio em um estado tão grande como o nosso, queremos empoderar os 417 municípios para que cumpram seu papel constitucional, que é cuidar da vigilância e atenção a saúde. Nesse sentido, os nove Núcleos que substituem as Dires irão concentrar as ações de coordenação, planejamento e supervisão ao invés de sobrepor ou inibir as iniciativas municipais”, disse o secretário. Ele também garantiu que os profissionais que forem considerados essenciais serão realocados mediante acordo prévio.

O ex-secretário de Saúde e deputado federal eleito Jorge Solla (PT) enviou uma mensagem via SMS para pessoas ligadas à área e afirma que o governo teria “recuado” e irá criar as Bases Regionais de Saúde aonde funcionavam as Diretorias Regionais de Saúde (Dires), além de manter as equipes técnicas de vigilância, imunização, controle de endemias, laboratórios e assistência farmacêutica.

Escrito em primeira pessoa, o texto diz que “conseguimos mostrar que as DIRES não eram ‘escritórios burocráticos’ e que Vigilância a Saúde não é ‘cuidar de papel’.” A mensagem é acompanhada com uma nota técnica da Sesab que confirmaria as afirmações (veja aqui).

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A Justiça do Rio determinou nesta quarta-feira (28) o arresto dos bens e a quebra do sigilo fiscal e bancário dos réus de uma ação civil pública por improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público em dezembro do ano passado, contra executivos da Petrobras e da empreiteira Andrade Gutierrez.

Segundo informações do portal G1, estão entre os réus o ex-presidente da companhia e ex-secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sérgio Gabrielli, e o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque, além de mais outros seis réus. A determinação refere-se ao período entre 2005 e 2010 e atinge todos os réus da ação.

De acordo com o MP, inquéritos teriam comprovado contratações sucessivas e superpostas em benefício da empresa Andrade Gutierrez; sobrepreço e superfaturamento nos contratos; ausência de transparência na escolha da Andrade Gutierrez para continuar como cessionária de obrigações firmadas entre a Petrobras e a empresa Cogefe Engenharia Comércio e Empreendimentos, explica a juíza na decisão.

“A quebra de sigilo fiscal e bancário tem por escopo a instrução dos inquéritos civis que amparam a ação, eis que não teve acesso a todos os dados necessários anteriores e posteriores, de forma a elucidar o valor total envolvido durante a gestão dos réus e quantificar a participação da empresa, para que possa ser resguardada a eficácia da responsabilização desta ação civil pública”, escreveu na sentença a juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Empresários do setor calçadista do Rio Grande do Sul visitaram as unidades industriais onde funcionaram as fábricas da Azaléia em Potiraguá, Itarantim e Maiquinique, no Sudoeste da Bahia. Eles avaliam a implantação de fábricas da Ala Calçados e Suzana Santos Calçados nos três municípios, com a geração de cerca de 1.200 empregos diretos.

Com unidades no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as empresas estão se expandindo para o Nordeste, onde irão produzir calçados femininos. Após as três unidades, o diretor da Ala, Alyson dos Santos, afirmou que “a estrutura é bastante satisfatória, com disponibilidade de mão de obra qualificada e localização estratégica, o que facilita a logística”.

Potiraguá, Itarantim e Maiquinique estão interligadas às rodovias BR 101 e BR116, além de estarem localizadas numa distância média de 200 quilômetros dos aeroportos de Ilhéus, Porto Seguro e Vitória da Conquista. “Essas três unidades tem potencial para atender às necessidades das nossas empresas, porque estão numa área onde ja operam outras indústrias calçadistas, o que facilita a operacionalização das matérias primas”. disse Almir Manoel Atanázio dos Santos, diretor da Suzana Santos.

Nesta quarta-feira os empresários terão uma reunião com dirigentes da Secretaria Estadual de Industria Comércio em Salvador. Caso a proposta de implantação seja oficializada, a previsão é de que a produção seja iniciada no início do segundo semestre.

Itapetinga, com vários galpões fechados, ficou de fora mais uma vez.

Nesta terça-feira, o prefeito de Itarantim, Dr. Paulo Fernandes, recebeu a visita de empresários do Rio Grande do Sul, proprietários da Ala Calçados e Suzana Santos Calçados, que pretendem instalar uma nova indústria no município, no antigo galpão da Azaléia, desativado no final de 2012.

O entusiasmo do prefeito Paulo Fernandes foi muito grande, pois desde que assumiu o seu mandato em 2013, vem lutando com todas as suas forças para conseguir uma nova indústria para Itarantim, que foi uma das cidades mais penalizadas com o fechamento da antiga filial da Azaléia.

Segunda a assessoria do prefeito, os empresários ficaram extremamente satisfeitos com o estado de conservação do galpão e com a excelente estrutura da cidade, fatores que devem contribuir para a instalação da nova indústria, que poderá gerar centenas de empregos para a população do município, a médio prazo.

Paulo Fernandes vem contando com o apoio integral do governo do estado, através do senador Otto Alencar e do deputado José Carlos Araújo.

Por Davi Ferraz 

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Por Davi Ferraz

ITAPETINGA: Há anos que vimos denunciando a falta de cuidado das secretarias do Meio Ambiente e de Serviços Públicos para com a aterro sanitário municipal, que acabou se transformando em um lixão abandonado, devido aos descaso das autoridades municipais.

Nesta quarta-feira, recebemos uma denúncia de um leitora do blog, relatando esse absurdo, ignorado pelo prefeito e sua equipe. A aterro está pegando fogo e a fumaça polui a cidade, sem que nenhuma providência seja adotada. Há informações de que o aterro não possui licença ambiental do INEMA. Confira a denúncia do nosso leitor:

O fim das Diretorias Regionais de Saúde (Dires) está gerando muita polêmica, principalmente pelas extinções de cargos, que o recém empossado Governo Estadual julga desnecessários. Mas, de acordo com o secretário de Saúde estadual, Fábio Vilas-Boas, esta decisão visa fazer uma “revolução” no atendimento dos baianos. Para isso o secretário aposta na criação de Consórcios Intermunicipais de Saúde.

“O processo de solução da Saúde passa pela proposta que vise manter o paciente em sua cidade de pequeno porte e que não precise ser transferidos para as cidades de grande porte. Vamos criar uma estrutura que monte uma verdadeira rede de retenção no nível mais elementar da atenção básica e intermediária. Isso será feito através de uma revolução, com a criação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde”, afirmou o secretário na última segunda-feira (26), em entrevista coletiva durante sua visita a Vitória da Conquista.

Ainda de acordo com o secretário, o projeto de criação dos consórcios está sendo formulado desde o dia 2 de janeiro, quando tomou posse. Uma consultoria cearense, de onde surgiu o modelo, foi contratada e “na semana que vem teremos reuniões com o governador [Rui Costa] e vários prefeitos para apresentar as propostas desses Consórcios”, finalizou Vilas-Boas. Resenha Geral

O corpo de um prestador de serviços foi encontrado por volta das 15h no topo do prédio da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Segundo informações da Centel, o homem, possível vítima de eletrocutamento, ficou com uma mão presa a um fio de alta tensão. Viaturas da 82ª Companhia Independente de Polícia Militar (82ª CIPM/CAB) se dirigiram ao local.

Em nota, a SEC lamentou a morte do eletricista, de nome André Luiz Souza da Silva. Ele trabalhava na Empresa Staff, de acordo com o comunicado, e atuava na manutenção elétrica do prédio. Ainda segundo a pasta, ele foi encontrado na área onde ficam as condensadoras dos aparelhos de ar-condicionado. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) é aguardado para fazer a perícia do local e recolher o corpo do trabalhador.