Por várias eleições, a deputada estadual ilheense, Ãngela Souza (PSD), obteve votações expressivas em Itapetinga, capitaneadas sempre pelo ex-vereador Alfredo Cabral, como ocorreu em 2014, quando a apagada deputada obteve 1.390 votos de mãos beijadas, tudo na base do 0800, como relatam alguns apoiadores.

Em 2016, sob Alfredo Cabral e o PSD lançaram a candidatura do ex vice-prefeito Alécio Chaves, que largou na frente em todas as pesquisas para prefeito de Itapetinga, mas que desidratou durante a campanha e acabou as eleições na terceira posição, atrás de Rodrigo Hagge (PMDB) e Adriano (PSDB).

Parte das queixas recaíram sobre a “ausência” da deputada Ângela, que se ausentou do palanque em Itapetinga, para cuidar da campanha do seu filho Marão em Ilhéus, deixando suas bases à deriva, na Capital da Pecuária, onde é fazendeira.

Para complicar ainda mais, a deputada teria descumprido importantes compromissos com Alfredo Cabral, decretando o rompimento político entre os dois. Por consequência, Ângela perdeu o apoio do seu antigo grupo em Itapetinga, e de ‘lambuja’, os votos que poderia obter de Marcos Galvão, filho de Alfredo, atual prefeito de Ibicuí.

Avalia-se, por baixo, que cerca de 4 mil votos certos da deputada, acabaram indo pro brejo. Olha que pode fazer falta…

Por Davi Ferraz 

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