Uma das principais empreiteiras envolvidas nas denúncias da Operação Lava Jato, a baiana OAS de Léo Pinheiro, foi a vencedora da licitação para construção da polêmica barragem do Rio Catolé, cujo processo se arrasta há anos, sem definição.

O curioso é que figuras importantes da política baiana, inclusive algumas ligadas ao governo petista de Rui Costa, aparecem em listas e delações da OAS, como beneficiários de doações ilegais, e até propinas dadas pela empreiteira.

É certo que o processo licitatório seguiu todos os ‘trâmites legais’, mas a participação da OAS em obras do governo da Bahia, às vésperas de ano eleitoral, vai deixar muita gente de pulga atrás da orelha.

O valor inicial da obra, que estava previsto em R$ 144 milhões, subiu para R$ 204.000.000,00, ‘gordurinha extra’ que pode fazer a diferença na campanha do ano que vem.

Por Davi Ferraz

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