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As articulações políticas para eleição do presidente da câmara e mesa diretora não pode gerar estremecimento entre PMDB e DEM. Se de um lado o PMDB tem o executivo sob domínio, seria uma sinalização importante de desprendimento para com o aliado de primeira hora, apoiar um vereador do DEM para presidir o poder legislativo. Do outro lado, o DEM, que abriu mão de candidatura própria para apoiar Rodrigo, teria importante instrumento de ação política e maior envolvimento na administração do município.

O prefeito eleito Rodrigo Hagge não deve permitir que as negociações em torno da eleição da mesa diretora da câmara fujam do seu controle e passe a gerar controvérsias e animosidades entre os vereadores que comporão a sua base parlamentar.

Se realmente acontecer o apoio do PMDB ao pleito do DEM, de eleger um vereador do seu quadro para a presidência da câmara, o problema passaria a ser do DEM, de como resolver quem seria o candidato: Anderson, Fabiano Bahia ou Naara. O bom senso recomenda cautela e exaustivas consultas aos aliados, de qual nome seria mais facilmente “aceito” por todos. Resolver esta questão sem deixar seqüelas é muito importante para o DEM e crucial para gerar um clima de tranqüilidade parlamentar para a futura administração.

Diferentemente de outras disputas por posição na mesa diretora, não se tem conhecimento publico de negociatas e interferências indevidas no processo. Apesar de contar com sete vereadores de primeiro mandato, tem sido digno e elogiável a postura inicial destes parlamentares.

O PMDB tem sido magnânimo na relação com seus aliados e demonstra com atitude como esta da eleição na câmara de vereadores o desejo de manter uma longa e duradoura parceria com aqueles que ajudaram na eleição de Rodrigo.

Por José Elias Ribeiro*

*Comunicador e colunista exclusivo do Sudoeste Hoje

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