jose eliasComeçou para valer a campanha eleitoral. Na primeira semana de atividades para motivação de eleitores e correligionários, os candidatos optaram por movimentos localizados e sem maiores custos.

As dificuldades para se conseguir financiamento de campanha será um grande empecilho para os candidatos. A proibição de empresas fazerem doação eleitoral diminui o poder de fogo de políticos que normalmente investem na disputa para no futuro receberem apoios nas eleições estadual e federal. A doação eleitoral permitida de pessoa física limita-se a dez por cento da renda declarado no imposto de renda, e nem sempre quem promete ajudar, entrega o dinheiro prometido.

Neste cenário, leva vantagem o candidato de situação, que tem o apoio de uma maquina empregatícia e que movimenta muito dinheiro. Não sendo surpresa, se nas pesquisas oficiosas, tenha sido o candidato com maior crescimento.

Para enfrentar a “máquina” com escassos recursos, é preciso ter ao lado lideranças fortes que consigam mobilizar os eleitores para o enfrentamento, sem necessidade de pagamento até para se carregar uma bandeira.

A falta de união por parte dos candidatos de oposição, que nunca admitiram retirar a própria candidatura para construir um projeto político- administrativo para a cidade, pouco importando o nome que executaria o que fosse acordado, terá eternamente o agradecimento de Zé Carlos. Para não cometer injustiça, louve-se a inteligente atitude de Renan em compor com Rodrigo, para não dividir mais o eleitorado.

Para o candidato de oposição com real chance de ganhar a eleição, conforme for demonstrando as pesquisas, sempre aparecerão doadores. Para os candidatos que ficarem no meio do caminho, restará a decepção e as dividas para si e seus companheiros.

Por José Elias Ribeiro

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