UNIÃO DAS OPOSIÇÕES FOI PACTUADA PELA CÚPULA, MAS INDEFINIÇÃO NA FORMAÇÃO DA CHAPA MAJORITÁRIA AINDA PERSISTE.

UNIÃO DAS OPOSIÇÕES FOI PACTUADA PELA CÚPULA, MAS INDEFINIÇÃO PARA FORMAR UMA CHAPA DE CONSENSO AINDA PERSISTE.

Na reta final da pré-campanha eleitoral em Itapetinga, sobram pretendentes e faltam definições. Com exceção do pré-candidato Alécio Chaves, que já se lançou desde que rompeu com o prefeito Zé Carlos e o PT desde o ano passado, as demais legendas vêm patinando na escolha dos seus candidatos, dada a enorme quantidade de postulantes.

No grupo do prefeito, que rachou com o vice e dispensou o PT de Rosemberg, a candidatura do ex-diretor do SAAE, Tiquinho Nogueira (PDT), é a mais provável, mas há quem afirme que o advogado Leonardo Matos e a ex vice-prefeita Kátia Espinheira, ambos do PR, estão no páreo e podem ser a ‘carta na manga’ de Zé Carlos, caso a candidatura de Tiquinho não decole. Seria trocar 6 por meia dúzia, já que a força da situação reside no poder de ‘persuasão’ da máquina administrativa e não no prestígio do candidato.

Para aumentar a confusão na cabeça do eleitorado ‘zecarlista’, Kátia se aliou à pré-candidata do PT, Sibele Neri, desafeta do prefeito e da primeira dama. Ninguém entendeu nada e a confusão na cabeça do eleitor só fez aumentar, já que a cúpula do PR apoia incondicionalmente a candidatura de Tiquinho e não vai autorizar uma coligação com o PT.

Nas oposições (DEM e PMDB), vigora um pacto em que a chapa deverá ser definida através de pesquisa eleitoral, com os nomes de Renan Pereira e Rodrigo Hagge sendo avaliados. A equação parece simples, mas tem alguns complicadores. A indefinição criou um clima de competição entre os dois pré-candidatos, que se esforçam para demonstrar unidade.

Por último, o pré-candidato Adriano Alcântara (PSDB) tenta uma candidatura independente, que tem tudo para gorar, por falta de apoios nos setores populares. Adriano é um excelente nome, mas pegou o bonde andando e dificilmente terá sucesso. As pesquisas internas dos partidos mostram isso.

Com tudo embaralhado, o eleitor está confuso e cansado da espera. É hora de definição!

Por Davi Ferraz 

Feira-do-Lar (1)

Compartilhe em suas redes sociais!