jose elias

Quando o PT convidou Zé Carlos para ser o candidato do partido na disputa eleitoral de 2008, estava colocando em pratica um projeto hegemônico de poder e para alcançar a prefeitura de Itapetinga, não se importou com o fato de Zé Carlos ter construído ao longo da vida laços políticos e afetivos com a família Magalhães. O PT naquela oportunidade usou Zé Carlos de maneira pragmática para fins eleitoreiros.

Zé Carlos também foi pragmático ao aceitar o apoio do PT e ingressar na legenda, que naquele momento da vida nacional vivia o apogeu eleitoral na esfera federal e estadual. Registre-se que para os candidatos petistas não faltaram recursos para as campanhas eleitorais e de uma certa forma, Zé Carlos que nunca foi petista de carteirinha, também usou o PT.  Agora, quando finda oito anos de poder e Zé Carlos precisa lançar um candidato para sua sucessão, deixa de lado o pragmatismo útil do passado e se deixa levar pelo coração.

Ao descartar Sibele e Katia como pré-candidatas e acenar por Tiquinho e Léo Matos, o prefeito não demonstra habilidade para conduzir o processo de sua sucessão, sem causar traumas e animosidades entre aqueles que estão sendo preteridos.

No caso de Sibele que se descompatibilizou para trabalhar por sua candidatura com o apoio do PT municipal, cria-se uma situação constrangedora, já que o PT estadual aprovou resolução de lançar candidato próprio nas cidades em que o partido estivesse no poder.

O prefeito precisa encontrar uma saída honrosa para aqueles que estão sendo preteridos ou vai esfacelar ainda mais o agrupamento que o levou ao poder.

Alécio já saiu e Sibele pode estar sendo empurrada para uma composição com o vice-prefeito.

Por José Elias

Feira-do-Lar (1)

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