ZÉ CARLOS DORME, MAS PRAZOS ELEITORAIS IMPÕEM DEFINIÇÃO DE CANDIDATURAS ATÉ 2 DE ABRIL

ZÉ CARLOS DORME, MAS PRAZOS ELEITORAIS IMPÕEM DEFINIÇÃO DE CANDIDATURAS ATÉ 2 DE ABRIL

Apesar do prefeito Zé Carlos ter afirmado que a escolha do candidato à sua sucessão só deverá ocorrer lá para o final de junho, a legislação eleitoral impõe que o nome do candidato petista seja definido daqui a exatos 50 dias, já que os principais postulantes do grupo ocupam cargos de confiança e precisam se desincompatibilizar 6 meses antes do pleito.

Assim, Sibele Nery (PT), secretária de educação, Emmanoel Souza (PDT), secretário de saúde, e o advogado Hildérico Nogueira “Tiquinho” (PDT), que ocupa o cargo de diretor do SAAE, terão que pedir exoneração dos respectivos cargos até o dia 2 de abril deste ano, se quiserem disputar a indicação do grupo governista para disputarem a eleição de prefeito ou vice.

Isto, evidentemente, cria uma situação embaraçosa para os três postulantes, já que não haverá nenhuma garantia antecipada de que um deles será mesmo o “ungido” do prefeito, o que gera certa insegurança, pois a saída do cargo causará a perda do tão disputado emprego, e seus gordos salários e vantagens.

OUTRAS OPÇÕES

Na disputa, corre por fora a ex vice-prefeita Kátia Espinheira (PTB), que hoje ocupa a assessoria parlamentar do deputado federal Antônio Brito, cujo prazo de desincompatibilização é de 4 meses antes do pleito, portanto 2 de junho. Entretanto, Kátia não sabe sequer o rumo que o seu partido tomará nessas eleições, sem falar que tem concorrente forte dentro do próprio PTB, o advogado Leonardo Matos.

Em tese, a situação mais confortável seria a do delegado de polícia civil Antônio Roberto Junior (sem partido), que por ser servidor estadual estatutário, tem até o dia 2 de julho para se licenciar do cargo, se quiser entrar no páreo, aceitando o convite de Rosemberg Pinto e do próprio Zé Carlos. Mas para isto terá que se filiar a algum partido da base do prefeito, até o dia 2 de abril, o que dará uma “pista” do rumo que deverá seguir. Se não definir a sua filiação, estará fora da disputa.

Assim, o processo começa a se afunilar daqui a exatos 50 dias (2 de abril), com o afastamento ou não de um dos três secretários municipais, cujo nome ainda é incerto, ou da filiação do delegado. Caso isto ocorra, um nome já estará previamente escolhido e os demais sumariamente descartados.

Caso ninguém se afaste, Zé Carlos e Rosemberg vão ter que tirar ‘coelho da cartola’, já que não têm nenhuma ‘carta na manga’.

Por Davi Ferraz

Feira-do-Lar (1)

Compartilhe em suas redes sociais!