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O governo federal anunciou a intenção de fazer uma reforma administrativa, a começar pelo corte de dez dos atuais 39 ministérios, além de promover uma “racionalização da máquina pública”, reduzindo servidores comissionados, extinguindo e fundindo secretarias e outros órgãos. A iniciativa atende a uma reivindicação do PMDB, que desde o início da crise exigia a redução dos ministérios.

Dilma Rousseff sempre resistiu a promover cortes mais profundos. Sempre que questionada sobre o número recordes de ministérios (39), ela desafiava os interlocutores a indicar quais os ministérios eles cortariam, até com o objetivo de constrangê-los junto a setores que se sentem “prestigiados” pela criação de ministérios e muitos cargos.

A reforma administrativa foi debatido nesta segunda-feira na reunião de coordenação política do Palácio do Planalto, que contou com a presença de Dilma e de ministros do núcleo político.

“Essa reforma admnistrativa, em linhas gerais, seguirá cinco diretrizes: a primeira é uma redução de dez ministérios, como referência”, disse o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) na entrevista  concedida ao lado do colega , Gilberto Kassab (Cidades).

O governo pretende enxugar o número dos atuais 22 mil cargos comissionados no Executivo, quase todos ocupados por militan tes do PT, mas ainda não há uma meta definida.

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