ZÉ-CARLOS-E-ALÉCIO

Quem acompanhou os episódios que marcaram o retorno de Zé Carlos à prefeitura, no início deste mês, teve a nítida certeza de que houve um rompimento político entre o prefeito e o seu vice Alécio Chaves, dada a forma como se deu a posse do alcaide. Coisa feia, que virou até caso de polícia, com direito a retaliações, demissões e muitas acusações, de lado a lado.

Para o cidadão comum, que tem vergonha na cara e não está acostumado ao jogo de interesses que permeia o meio político, o rompimento entre Alécio e Zé Carlos é fato consumado, mas para quem é do ramo, o caso não está perdido e uma reconciliação entre Alécio, Zé Carlos e o PT, ainda tem jeito.

Sinceramente, não enxergo nenhuma forma de reconciliação entre os dois, já que Alécio só angariou popularidade depois que topou demitir certas figuras abjetas que ladeiam Zé Carlos, o que agradou em cheio a maioria da população, que não aguentava mais os esquemas desonestos desses maus elementos que enriquecem ilicitamente às custas do erário, mas que acabaram sendo reconduzidos aos mesmos cargos de antes, na volta de Zé Carlos. Assim, num eventual recuo, Alécio pode perder tudo o que conquistou e cair na vala comum dos políticos oportunistas, detestados pelo eleitor consciente.

Ciente do prejuízo com uma eventual saída de Alécio, o PT local tem se esforçado, no que pode, para evitar o racha, pedindo até a intervenção do deputado Rosemberg Pinto, que já teria oferecido certas ‘garantias’ para que o vice não debande de vez para a oposição.

Uma dessas garantias, segundo fonte petista, seria oferecer a cabeça do ‘profeta’ Romildo Teixeira numa bandeja, como demonstração de boa vontade. Coincidentemente, Zé Carlos acabou dando um ‘canto de carroceria’ público em Romildo, no camarim oficial, na noite de São João.

Será que Alécio irá se sensibilizar com tão nobre oferta?

Por Davi Ferraz

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