Dalton dos Santos Avancini, presidente da Camargo Correa, vai abrir o jogo e pode comprometer o núcleo do poder em Brasilia. Foto: Veja

Para aliviar a sua pena, Dalton dos Santos Avancini, presidente da Camargo Correa, vai abrir o jogo e pode comprometer o núcleo do poder em Brasilia. Foto: Veja

O presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Avancini, e o vice-presidente Eduardo Leite fecharam na noite da última sexta-feira um acordo de delação premiada para a Operação Lava Jato, responsável por investigar o esquema de corrupção na Petrobras, segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Pelo acordo, a multa paga por cada um dos delatores deve ser de pelo menos R$ 5 milhões cada e deve ultrapassar R$ 10 milhões. Houve também a tentativa de acordo de delação com João Auler, presidente do conselho de administração da empreiteira, mas, segunda a Folha, os procuradores recusaram por achar que o executivo não iria contar tudo que sabia sobre as supostas irregularidades que a empreiteira estaria envolvida.

Os três executivos da Camargo Corrêa estão presos desde novembro de 2014, quando iniciou-se a nona fase da operação Lava-Jato, que leva o nome de Juízo Final. Eles são acusados de pagar propina com a finalidade de obter contratos com a Petrobras. Ainda segundo a Folha, após o acordo, Dalton Avancini e Eduardo Leite devem ser soltos nos próximos dias.

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