Abandonado pela prefeitura, o Aterro Sanitário de Itapetinga se transformou em um enorme lixão

Abandonado pela prefeitura, o Aterro Sanitário de Itapetinga se transformou em um enorme lixão, infestado de urubus.

Neste momento em que se discute a precariedade do Aterro Sanitário de Itapetinga e os efeitos desastrosos do seu abandono sobre o meio ambiente e, consequentemente, sobre a vida da população, é preciso separar o’ joio do trigo’, para esclarecer a quem cabe, de fato, a responsabilidade sobre o aterro.

A VITA AMBIENTAL, empresa concessionária da coleta de lixo em Itapetinga, não tem qualquer responsabilidade sobre os problemas ocorridos no aterro. O papel da empresa é somente fazer o recolhimento dos resíduos e sua deposição, sem nenhuma  responsabilidade sobre o gerenciamento desses resíduos, após sua deposição, pois não gerencia o aterro. A gestão do Aterro Sanitário é única e exclusiva do município e não cabe a VITA nenhuma responsabilidade sobre quaisquer problemas que ocorram no mesmo.

Como empresa cidadã, consciente das suas  responsabilidades pela preservação do meio ambiente e a vida, a Vita Ambiental tem manifestado preocupação pela atual situação que encontra-se o Aterro Sanitário de Itapetinga. A exalação de gases tóxicos por conta da combustão voluntária, não só contamina o meio ambiente como também prejudica, por serem cancerígenos, diretamente à saúde dos empregados da Vita e catadores que atuam diariamente no local.

A responsabilidade com o meio ambiente é de todos, mas faz-se necessário que os gestores atuem com rapidez para sanar o problema e que as ações para resolver a situação sejam técnicas e não amadoras e paliativas como o simples fato de jogar água sobre o lixo. Se o município não tem pessoal competente para resolver a situação, que procure auxílio em órgãos capacitados.

O problema do fogo que queima internamente no aterro é mais grave do que se imagina, podendo gerar consequências irreversíveis à saúde da população. Se a prefeitura de Itapetinga não age para resolver a questão, cabe ao Ministério Público e ao INEMA, intervirem.

Por Davi Ferraz 

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