IMAGEM DEBATE

O último debate entre os candidatos à Presidência da República, na noite desta sexta-feira (24/10), foi marcado pelos mesmos ataques presentes em todo o segundo turno nas campanhas de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Apesar dos ataques, os candidatos conseguiram apresentar algumas propostas para tentar cativar o eleitorado.

A economia tomou conta de boa parte do primeiro bloco. Temas como inflação, desemprego e taxa de crescimento mostraram as divergências entre os dois candidatos. Logo na abertura do debate, no entanto, Aécio questionou Dilma sobre a corrupção na Petrobras, especificamente sobre denúncia trazida por uma revista, de que a presidente e Lula sabiam da corrupção na Petrobras.

Depois, ao questionar Aécio sobre a gestão de FHC, Dilma se referiu ao adversário como então líder do governo no Congresso Nacional. Aécio a corrigiu, com ironia, expondo a falta de vivência de Dilma como parlamentar. A petista se valeu de temas como a agricultura e a educação para contar vantagem sobre o governo FHC. “Meu número é só 1,6 mil vezes maior que o de vocês”, se gabou sobre o as escolas técnicas construídas.

A petista também se aproveitou de uma proposta de Aécio para os aposentados, de dar fim ao fator previdenciário, para criticar o legado FHC. “Quem criou o fator previdenciário? O governo do PSDB”, alfinetou. Dilma ainda criticou os investimentos da época FHC no campo: “Vocês trataram aagricultura a pão e água”.

O tucano não deixou barato e questionou a petista sobre o porto de Mariel, em Cuba, financiada com recursos do BNDES e, segundo Aécio, o prazo de pagamento foi estendido de 12 para 25 anos. O tucano também não poupou críticas ao responsabilizar o PT pela crise hídrica atravessada pelo estado de São Paulo. “A ausência de planejamento não é uma vergonha nos estados mais ricos, mas em todas as regiões do Brasil, essa é a marca do seu governo”, lamentou.

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