As filas nos bancos de Itapetinga viraram uma tortura

ITAPETINGA: A lei que limita o tempo de espera em filas bancárias não funciona em Itapetinga. Apesar de aprovada pela câmara, a lei dos 15 minutos virou “letra morta” e pode ser jogada no lixo. Os bancos viraram um verdadeiro inferno, principalmente a agência do Bradesco, onde são efetuados os pagamentos dos empregados da Azaléia, da Prefeitura e de um contingente enorme de aposentados. Na Caixa e no Banco do Brasil a situação não muda muito e o tempo de espera que deveria ser de 15 minutos, pode chegar a 2 ou 3 horas.

O mais gritante é o descaso da prefeitura municipal, que tem o dever legal de fazer cumprir a lei, aprovada pela Câmara Municipal, há anos. Nem mesmo o autor da Lei dos 15 minutos, o vereador Gilson de Jesus (PCdoB), parece estar muito disposto a entrar na briga, apesar de ser candidato a deputado estadual e este ter sido o seu projeto mais relevante.

Enquanto isto, em Salvador, o prefeito João Henrique acaba de interditar por 5 dias a agência do Banco do do Brasil do Iguatemi, prometendo fechar outras, nas próximas horas. Em Vitória da Conquista os vereadores da Comissão de Defesa do Consumidor cobram providências do Procon e outros órgãos fiscalizadores, além de proporem a formação de uma ‘Força Tarefa’ para fiscalizar bancos e supermercados.

Já em Itapetinga, prevalece a falta de ação, o desinteresse, a inércia do prefeito e dos vereadores, os esqueminhas por baixo dos panos, além dos “porrêtas” que cortam as filas nas barbas do populares. Em uma determinada agência bancária, existe até a fila “preferencial”, criada para os ‘bacanas’, cujo acesso fica no primeiro andar. Basta pegar a senha com o gerente e subir o elevador, para receber atendimento vip, com direito a água gelada, cafézinho e chocolate quente.

Enquanto isto, nós, pobres mortais, seguimos a nossa ‘via crucis’, sem pai, nem mãe, para olhar por nós. Estamos lascados!

Davi Ferraz

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